Há adversários e "adversários"
Bolsonaro parece não ter entendido que há adversários e “adversários”, e que o pior inimigo que um político pode ter é justamente aquele que faz juras de amor pelo chefe
Já escrevi várias vezes (antes mesmo da eleição) que o presidente Bolsonaro deveria, e deve, tomar cuidado com o chamado “fogo amigo”. E também que ele deve se portar como presidente da República e não, antes, como pai de três homens adultos. Não nego que meu voto a ele foi bem dado e já há muita coisa sendo feita, apesar da chamada “grande mídia” preferir se apegar a questões de somenos – que também devem ser noticiadas haja vista o principal ator ser o presidente da República, mas seria melhor que informasse tudo e não só o que interessa a um lado.
Bolsonaro parece não ter entendido que há adversários e “adversários”, e que o pior inimigo que um político pode ter é justamente aquele que faz juras de amor pelo chefe, mas que gera situações que acabam prejudicando aquele que lidera. Como é o caso do grupo de filhos e gurus que acabam complicando e dando munição aos que, como dizia minha mãe quando queria mostrar que alguém procurava criar dificuldades, “Tá procurando chifre em cabeça de cobra”.
Ouço quem apoiou Bolsonaro dizer que a oposição quer um terceiro turno. Não tenho qualquer dúvida disso, mas está passado o tempo de o presidente enquadrar, como se diz entre militares, seus próprios filhos e o guru deles. Ainda esta sexta-feira um deles soltou uma frase no twiter onde diz estar na hora do “presidente de verdade” voltar, clara citação em razão do pai estar na Argentina e a Presidência ocupada pelo substituto constitucional, o general Mourão.
Há uma frase que muitos citam ser de Voltaire, mas outros dizem ser do filósofo Jean Hérault de Gourville: “Que Deus me defenda dos amigos, que dos inimigos me defendo eu”.
No contexto atual de Bolsonaro a fase é bem aplicável.
OLHA O QATAR AÍ GENTE...
“Brasil supera tensão, lesão de Neymar e vence o Qatar com tranquilidade” (*). Com todo o respeito que se possa ter pela seleção de futebol do Qatar que, sabe-se lá a troco do que, ganhou o direito de sediar a próxima Copa do Mundo, dizer que a seleção brasileira (cheia de “craques que encantam os europeus”, conforme nos “vende” grande parte da mídia especializada), poderia estar tensa contra um time que nem existe no mundo do futebol é querer mais que demais. Mas foi essa a manchete do site da uol que se apresenta ao internauta como sendo o de “melhor conteúdo”.
NEYMAR, ATÉ QUANDO “UM GAROTO”?
Segundo aquela lei, o ECA, deve ser trado até como adolescente o camarada, mesmo que seja um marmanjo enorme, tudo porque não completou 18 anos, mesmo que tenha cometido crimes terríveis. A Lei, mesmo eu e muitos mais brasileiros a vejam como absurda, deve ser cumprida.
Neymar – e quero deixar bem claro, ao contrário de muita gente que já tomou partido a favor e contra ele, se meteu em uma enrascada cá pra nós desnecessária. E vem sendo tratado como “garoto”, até pelo Bolsonaro. Bom, o conceito de “garoto” certamente não se aplica a Neymar. Até quando um camarada aí com 25 anos, profissional muito bem sucedido, vai ser tratado assim?
P.S.
Ontem, segundo o noticiário, Neymar disse que não foi ele quem fez a postagem, teriam sido “assessores”, na linguagem da imprensa, “parças”.
Orientação de advogado ou mais uma vez vai sobrr pro mordomo?
ELE ACREDITA EM PAPAI NOEL
“É falta de bom senso achar que um professor pode doutrinar alunos', diz pesquisador dos EUA”. A manchete é do site oglobo.globo.com, nesta quinta-feira e a opinião, conforme o site, é de um professor norte-americano que está de mudança par o Rio de Janeiro. Ainda recentemente tivemos duas paradas em escolas públicas no Brasil e denúncias de que estariam oferecendo notas aos estudantes que participassem dos movimentos. Isso é assédio moral e, ainda, doutrinação, o que, aliás, é comum se ouvir de alunos a respeito de alguns professores.
UFAC ADEQUA GASTOS
Entre as mudanças adotadas para contenção de gastos, estão: diminuição no horário de funcionamento da Biblioteca Central, suspensão de atividades no anfiteatro Garibaldi Brasil e no Teatro Universitário, limitação de passagens e diárias, redução no serviço de limpeza nos campi da Ufac e suspensão dos editais de extensão que seriam abertos neste segundo semestre.
E A UNIR?
Vão continua parando aulas ou vão imitar a congênere acriana?
HISTÓRIAS DO LÚCIO
E TUDO POR CAUSA DE UM PASTEL....
Essa foi contada a um amigo meu, segundo ele pelo “herói” da história, e esta semana a mim narrada. Uma comitiva de carros saiu de Porto Velho pela então BR-29 rumo a Cuiabá, logo na fase inicial da rodovia que depois virou 364. No tempo não havia os pontos de apoio como acontecem hoje, com bons restaurantes, hotéis, pousadas, etc. Era só selva e estrada de barro lama, poeira e lamaçal. Comida era em qualquer birosca.
A turma estava numa fome braba – em 1977 numa viagem no mesmo trecho, depois de 2 dias sem comer, não sei como apareceu um garoto vendendo limões e farinha: Sem açúcar, foi o melhor xibé que já comi. Mas, voltemos ao nosso herói porque não estou aqui para narrar meus causos.
O camarada, então um figurão da política local nos tempos das disputas entre cutubas e peles curtas, foi lá e repetiu o tal pastel, comeu uma coxinha frita e logo depois a comitiva chegou a Cuiabá.
Banho tomado, roupa trocada, um pouco de loção ou de estrato, comeram mais alguma coisa e foram todos para uma boate nas proximidades de Coxipó da Ponte, e lá cada um arrumou uma companheira para tirar o atraso. Nosso herói se pegou numa mulatinha paraguaia e daí a pouco foram para o quarto, com o preço da noitada já acertada.
“O problema é que na hora agá eu tive uma diarreia braba, saiu sem eu conseguir segurar, ficou uma fedentina danada e a mulher quase morre de tanto feder”.
Resumo da ópera: os dois foram para o banheiro, pegaram os lençóis e as toalhas para limpar a cama e o “óleo” ficou para ser trocado outro dia.
E para evitar que a mulher criasse problema ela aceitou receber, sem ter feito o serviço completo, o valor acertado, mas multiplicado por três.
Inté outro dia, se Deus quiser!
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Agora, poderão ser julgados em ambiente virtual qualquer medida cautelar em ações de controle concentrado, como as ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) e ações de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), entre outras.
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A indenização deve reparar todo o prejuízo sofrido pela vítima.
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Incentivar o uso intensivo da tecnologia na prestação de serviços jurisdicionais foi um dos temas do terceiro encontro de juízes de cooperação da Rede Nacional de Cooperação Judiciária.
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