Hábitos higiênicos reforçados com a pandemia do coronavírus devem ser preservados, alerta infectologista
Manter os hábitos de higiene adotados durante o combate à pandemia da Covid-19 implica em ir além do que já foi feito até agora
Manter os hábitos de higiene adotados durante o combate ao coronavírus devem ser mantidos no pós-pandemia
Mesmo depois da diminuição da gravidade do contágio do novo coronavírus (Sars-CoV-2), algumas medidas de controle sanitário e hábitos de higiene básicos devem permanecer. A avaliação é do médico infectologista Armando Noguera, que faz parte da estrutura de atendimento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em Porto Velho.
Todas as unidades de saúde e alguns estabelecimentos comerciais não deveriam dispensar o uso de máscaras protetoras, lavagem completa de mãos, papel tolha, sabonete, nem dispersores de álcool em gel 70%. “Eles são componentes essenciais da grande batalha a ser enfrentada em ambientes onde ainda existe carência da total higiene exigida para combater à Covid-19”, alertou o médico.
Manter os hábitos de higiene adotados durante o combate ao vírus, implica em ir além do que até agora já foi feito. Para o infectologista, a importância de mantê-los incorporados à rotina daqui em diante, requer investimentos hospitalares e no próprio comércio. “Mesmo quando entra apenas para lavar as mãos, em banheiros, a pessoa está sujeita ao contato com diversos tipos de vírus e bactérias, sangue, urina, secreções e fezes. Levar as mãos à boca ou aos olhos é muito prejudicial e pode trazer doenças”, explica o infectologista.
Noguera alerta para a importância de lavar as mãos e do uso de álcool gel e máscaras
Para o futuro que já se faz presente, Noguera lembra que dispersores de álcool devem ser mantidos em perfeito funcionamento em elevadores e banheiros, mas precisam estar sempre cheios para o fácil acesso das pessoas. A disponibilidade do produto deve ocorrer “desde os banheiros públicos ao comércio e aos postos de combustíveis”, enfatizou o médico. “São necessárias ainda adequações, porque, se os quartos hospitalares forem mantidos como se encontram, infelizmente isso contribuirá para a continuidade da doença”, observou Noguera.
Em fevereiro de 2020, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) iniciava as atividades do Comitê de Segurança ao Paciente, cuja meta era alcançar o bom funcionamento de uma rede integrada por mais de 100 hospitais no Estado. Até mesmo modelos de construções deverão ser revistos, a fim de proporcionar comodidade aos usuários.
UTI É CARA
A situação que seria temporária prolonga-se com a descoberta das novas variantes do coronavírus. “Hoje nos deparamos com cerca de cem vacinas em fabricação, ou em fase de teste, cuja eficácia ainda será um dia comprovada, e a higienização deve acompanhar esse avanço”, disse Noguera.
Ele lembrou também que, apesar de conflitar com os preceitos da humanização, a proibição de visitas hospitalares foi necessária. “Há medidas, que fazem parte dos decretos, que não agradam a todos os que anteriormente tinham compromissos marcados, passeios, viagens, por isso, devemos nos esforçar para segui-las à risca”, afirmou.
É uma necessidade porque segundo ele, o custo do leito de UTI é muito elevado, principalmente quando o período de internação é superior a 90 dias.
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