Hemocentro faz apelo a doadores com tipagem sanguínea negativa
As bolsas de sangue coletadas passam por duas análises laboratoriais criteriosas para certificar a qualidade. Neste momento, todo o sangue captado tem sido direcionado às cirurgias de emergência
Os homens podem doar até quatro vezes ao ano, enquanto a população feminina somente três vezes anualmente
A direção do banco de sangue de Ji-Paraná, faz um apelo aos doadores de sangue, voluntários ou não, para que se sensibilizem e façam doação de sangue, em especial aos doadores com tipo sanguíneo negativo, que são mais raros. O estoque do fator RH negativo, está abaixo da necessidade diária. Desde que surgiu a pandemia de Covid-19 em Rondônia, em março de 2020, os doadores se afastaram do Hemocentro.
“Necessitamos dessa reposição o quanto antes, particularmente devido ao uso recorrente em tempo de pandemia da Covid-19. A demanda só não é maior devido a suspensão das cirurgias eletivas terem durante o período de restrição da pandemia. Todo o sangue captado tem sido direcionado apenas às cirurgias de emergência”, explica a assistente social Cleide Ribeiro, do banco de sangue de Ji-Paraná.
A confeiteira Tainara da Silva é doadora regular há três anos
Cleide explica ainda, que mesmo que o doador tenha sido positivado com a Covid-19 na forma branda ele está apto a doar sangue após 30 dias de recuperação. “As bolsas de sangue coletadas passam por duas análises laboratoriais criteriosas para certificar a qualidade e, se aprovadas em 100%, podem ser utilizadas nas transfusões”, afirma a assistente social, fazendo um apelo ao retorno dos doadores de qualquer tipo sanguíneo.
O Hemocentro de Ji-Paraná, está preparado para coletar todos os tipos de sangue diariamente e é referência no atendimento aos hospitais públicos e privados da região Central do Estado. Todos os cuidados sanitários no enfrentamento ao coronavírus são praticados no local de doação, resguardando a segurança dos 37 mil doadores cadastrados e dos servidores.
A confeiteira Tainara da Silva Neto, é doadora voluntária há três anos. Apesar do tipo sanguíneo dela ser “O+”, que não está entre os mais requisitados no momento, ela diz que se tornou doadora porque se sensibiliza com o próximo, mesmo sem conhecer quem se beneficia com a doação. “A Covid-19 nos apavora muito mesmo. Então, nesse momento, devemos ser mais empáticos, espontâneos e conscientes de que as pessoas necessitam dessa nossa colaboração”, declarou a confeiteira, ressaltando que se sentiu segura no Hemocentro devido aos cuidados sanitários.
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