Hermínio Coelho fala sobre processo licitatório da Bancada Federal e Governo de Rondônia
O parlamentar também usou a tribuna para falar sobre a questão dos remanescentes do concurso da PM.
O deputado Hermínio Coelho (PCdoB) usou a tribuna em sessão parlamentar na tarde de terça-feira (12) para falar sobre uma denúncia de Laerte Gomes (PSDB) quanto a um processo licitatório de maquinários feito pela Bancada Federal em contrapartida com o governo do Estado.
“O governo fez uma licitação e há denúncia do Laerte que haveria problemas na questão da licitação de tratores, pois a empresa que ganhou o processo não possui autorizadas no Estado para revisão e assistência técnica”, explicou Hermínio.
O projeto foi aprovado no valor de R$150 milhões, vindos da Bancada Federal em contrapartida com o Estado. “A empresa ganhadora é coreana. Já houveram empresários me procurando e dizendo que o edital não está sendo cumprido”, disse Hermínio.
O parlamentar afirmou que sua maior preocupação quanto a questão licitatória são possíveis denúncias vindas do Ministério Público embargando o processo e prejudicando Rondônia e seus municípios. “Minha preocupação é que venha uma denúncia do Ministério Público, podendo ocorrer no embargo do processo e o Estado sairia prejudicado”.
Segundo Coelho, algumas empresas já entraram com liminar no Tribunal de Justiça, que suspendeu o processo até que o mérito da questão seja julgado. “É interessante que o líder, o vice e demais deputados procurassem o governo para tentar desenrolar essa questão, para que Rondônia e os municípios não sejam prejudicados por conta de um processo mal encaminhado”, argumentou.
O deputado também usou o tempo para falar dos remanescentes do concurso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar feito em 2014. Segundo ele, há algumas semanas o governo do Estado fez um acordo com os concursados na Casa de Leis, afirmando que seriam chamados 400 aprovados e apresentaram posterior a reunião, um orçamento de cerca de R$ 8,2 milhões em uma academia de 8 meses.
“Ao sabermos do valor alto nós pedimos a diminuição. Já que a academia poderia ser de seis meses pedimos para o Governo refazer os cálculos. Semana passada aprovamos R$ 2 milhões para a construção e agora o Governo vem dizer que quer fazer apenas uma academia equivalente ao valor passado, onde seriam chamados apenas 100 remanescentes e nós não aceitaremos isso”, declarou Hermínio.
Ele lembrou que a proposta inicial de 400 remanescentes veio do atual Governo. “Temos que resolver esse problema rápido, porque sabemos que com R$ 6 milhões poderemos fazer uma academia de seis meses e chamar todos, e se o Governo concordar sabemos que, juntos, conseguimos esse recurso”, concluiu Hermínio.
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