Cinco dias atrás, conversei, por telefone, com José Hermínio Coelho. O diálogo demorou uns sete minutos, tempo suficiente para ele dizer que está preparando seu retorno à vida pública. Pretende disputar uma das vinte e quatro cadeiras da Assembleia Legislativa de Rondônia. E até já escolheu o partido: o PT, sigla por meio da qual começou na política, elegendo-se vereador pelo município de Porto Velho, em 2000, sendo o mais votado. Em 2004, foi reeleito. Em 2006, elegeu-se presidente da Câmara Municipal, por unanimidade, para o biênio 2007/2008. Reeleito, novamente, em 2008. Antes, porém, Herminio presidiu o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano e Passageiros do Estado de Rondônia – SINTETUPERON, por três mandatos, consecutivos. No período em que presidiu a Câmara Municipal, Herminio manteve uma relação amistosa com parlamentares e servidores da Casa, aos quais sempre dedicou especial atenção, principalmente quando o assunto envolvia negociação salarial e outros direitos da categoria. 

Em 2010, Hermínio Coelho trocou a Câmara Municipal pela Assembleia Legislativa, levando na bagagem, exatos, nove mil oitocentos e quarenta e seis votos. Foi reeleito em 2014. Agora, pelo PSD. Em 2016, desfiliou-se do PSD e entrou no PDT, consciente de que representaria o partido na disputa pela prefeitura de Porto Velho, mas o tiro saiu pela culatra.  Em 2018, Herminio tentou a reeleição. Dessa vez, pela PC do B, porém os seis mil oitocentos e doze votos não foram suficientes para garantir-lhe mais um mandato. Fui um crítico ácido de algumas ações do Hermínio quando ele esteve na presidência da ALE-RO, mas sempre de maneira cuidadosa, sem jamais deixar descambar para a agressão pura e simples, pois sempre mantivemos uma relação respeitosa, desde que ele chegou à Câmara Municipal. Desejo-lhe êxito nessa nova empreitada.