Hérnia diafragmática: malformação congênita pode ser tratada por meio de cirurgia antes mesmo do nascimento

Dia de conscientização da doença é nesta sexta-feira (19/4); Maternidade São Luiz, da Rede D'Or, possui um serviço completo de medicina fetal para diagnóstico e tratamento

Fonte: Assessoria/Agência VFR - Publicada em 19 de abril de 2024 às 08:36

Hérnia diafragmática: malformação congênita pode ser tratada por meio de cirurgia antes mesmo do nascimento

Dr. Fábio Peralta e a equipe de Medicina Fetal durante procedimento na Maternidade São Luiz Star. Foto Divulgação.

A realização do pré-natal é essencial para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do bebê, além da saúde da gestante. Por meio das consultas e exames regulares é possível identificar precocemente algumas doenças graves, como por exemplo, a Hérnia Diafragmática Congênita (HDC).

“Eu nunca tinha ouvido falar dessa doença. Moro em Uberlândia (MG) e, durante um exame de ultrassom na 31ª semana, identificaram a hérnia. Inicialmente não sabíamos exatamente qual a gravidade do problema”, compartilha Fernanda Souza Alves de Oliveira Silva, mãe da pequena Eloah Souza Oliveira Justino, que agora têm sete meses de vida.

A condição ocorre quando o músculo do diafragma (que separa o tórax do abdômen) não se fecha corretamente, ainda em fases muito iniciais do desenvolvimento do embrião, no começo da gravidez.

“Isso faz com que os órgãos do abdômen cresçam dentro do tórax, prejudicando o desenvolvimento dos pulmões, o que diminui muito as chances de sobrevida pós-natal dessas crianças”, explica Dr. Fábio Peralta, coordenador da equipe de Medicina Fetal e de Cirurgia Fetal da Maternidade São Luiz Star, da Rede D'Or.

O alerta sobre a doença acontece na semana do Dia Internacional da Conscientização da Hérnia Diafragmática Congênita, celebrado em 19 de abril. Apesar de pouco conhecida, a HDC não é tão rara, acomete um a cada quatro mil fetos, e pode ser extremamente grave.

A pequena Eloah Souza Oliveira Justino, que agora têm sete meses de vida. Foto arquivo pessoal.

Cerca de 70% dos casos acontecem de forma isolada, ou seja, não há uma causa genética identificável nem outras alterações anatômicas associadas. “É uma alteração que acontece acidentalmente durante o desenvolvimento do bebê”, complementa Dr. Fábio.

Diante da hipótese de diagnóstico, Fernanda e o marido, Gilmar Justino Silva, foram orientados a buscar um hospital especializado em São Paulo, a Maternidade São Luiz Star.

Localizada na zona Sul da capital paulista, o serviço é protagonista na área de Medicina Fetal, atuando como a unidade privada que mais realiza procedimentos intrauterinos nos país, com média superior a uma cirurgia por semana.

“Inicialmente viemos para fazer apenas um exame, e acabamos ficando mais de dois meses. Ao confirmar o diagnóstico, mesmo com a gestação já avançada, os médicos decidiram fazer a cirurgia com a Eloah ainda na barriga. Havia riscos, mas o procedimento salvou a vida dela”, lembra a mãe.

Nesta primeira intervenção é colocado um balão na traqueia do bebê para estimular o crescimento dos pulmões. O ideal é que isso ocorra ainda no segundo trimestre. Geralmente, após o nascimento, existe também a necessidade de uma série de cuidados muito específicos.

“Foi um processo muito difícil, mas foram vitórias atrás de vitórias. Nos mantivemos fortes e fizemos tudo o que foi possível. Sou muito grata a todos os profissionais da Maternidade Star, graças a eles, hoje estamos bem e em casa com nossa família”, celebra Fernanda, que tem outras duas filhas, Sarah e Pietra, de 13 e 6 anos de idade. 

Com uma equipe formada por cerca de 70 especialistas, o serviço de Medicina Fetal da Maternidade São Luiz Star é reconhecido também internacionalmente, recebendo profissionais de países como Índia, África do Sul e Turquia, para aperfeiçoamento na área.

Com equipamentos e tecnologias de última geração, a unidade realiza todos os exames e tratamentos possíveis, dos mais simples aos mais complexos, no Centro de Medicina Fetal próprio – desde o pré-natal até o período neonatal, como os casos de Hérnia Diafragmática Congênita.

Dr. Fábio Peralta alerta que o tratamento intrauterino, seguido de tratamento no nascimento e no período neonatal em centro altamente especializado, como na Maternidade Star, aumenta consideravelmente a chance de sobrevida dos bebes com HDC.

“Não podemos esquecer também do papel primordial da realização correta do pré-natal, para identificação precoce desta e de outras anomalias congênitas. Com exame de ultrassonografia no primeiro trimestre, com uma equipe capacitada, já é possível identificar o problema e começar a adotar as medidas necessárias para garantir a melhor atenção ao bebê”, ressalta o médico.

Eloah com sua família: Gilmar (pai), Fernanda (mãe), Sarah e Pietra (irmãs). Foto arquivo pessoal.

 

Comemoração da família e da equipe da Maternidade São Luiz Star no dia da alta hospitalar da Eloah. Foto arquivo pessoal.

Hérnia diafragmática: malformação congênita pode ser tratada por meio de cirurgia antes mesmo do nascimento

Dia de conscientização da doença é nesta sexta-feira (19/4); Maternidade São Luiz, da Rede D'Or, possui um serviço completo de medicina fetal para diagnóstico e tratamento

Assessoria/Agência VFR
Publicada em 19 de abril de 2024 às 08:36
Hérnia diafragmática: malformação congênita pode ser tratada por meio de cirurgia antes mesmo do nascimento

Dr. Fábio Peralta e a equipe de Medicina Fetal durante procedimento na Maternidade São Luiz Star. Foto Divulgação.

A realização do pré-natal é essencial para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do bebê, além da saúde da gestante. Por meio das consultas e exames regulares é possível identificar precocemente algumas doenças graves, como por exemplo, a Hérnia Diafragmática Congênita (HDC).

“Eu nunca tinha ouvido falar dessa doença. Moro em Uberlândia (MG) e, durante um exame de ultrassom na 31ª semana, identificaram a hérnia. Inicialmente não sabíamos exatamente qual a gravidade do problema”, compartilha Fernanda Souza Alves de Oliveira Silva, mãe da pequena Eloah Souza Oliveira Justino, que agora têm sete meses de vida.

A condição ocorre quando o músculo do diafragma (que separa o tórax do abdômen) não se fecha corretamente, ainda em fases muito iniciais do desenvolvimento do embrião, no começo da gravidez.

“Isso faz com que os órgãos do abdômen cresçam dentro do tórax, prejudicando o desenvolvimento dos pulmões, o que diminui muito as chances de sobrevida pós-natal dessas crianças”, explica Dr. Fábio Peralta, coordenador da equipe de Medicina Fetal e de Cirurgia Fetal da Maternidade São Luiz Star, da Rede D'Or.

O alerta sobre a doença acontece na semana do Dia Internacional da Conscientização da Hérnia Diafragmática Congênita, celebrado em 19 de abril. Apesar de pouco conhecida, a HDC não é tão rara, acomete um a cada quatro mil fetos, e pode ser extremamente grave.

A pequena Eloah Souza Oliveira Justino, que agora têm sete meses de vida. Foto arquivo pessoal.

Cerca de 70% dos casos acontecem de forma isolada, ou seja, não há uma causa genética identificável nem outras alterações anatômicas associadas. “É uma alteração que acontece acidentalmente durante o desenvolvimento do bebê”, complementa Dr. Fábio.

Diante da hipótese de diagnóstico, Fernanda e o marido, Gilmar Justino Silva, foram orientados a buscar um hospital especializado em São Paulo, a Maternidade São Luiz Star.

Localizada na zona Sul da capital paulista, o serviço é protagonista na área de Medicina Fetal, atuando como a unidade privada que mais realiza procedimentos intrauterinos nos país, com média superior a uma cirurgia por semana.

“Inicialmente viemos para fazer apenas um exame, e acabamos ficando mais de dois meses. Ao confirmar o diagnóstico, mesmo com a gestação já avançada, os médicos decidiram fazer a cirurgia com a Eloah ainda na barriga. Havia riscos, mas o procedimento salvou a vida dela”, lembra a mãe.

Nesta primeira intervenção é colocado um balão na traqueia do bebê para estimular o crescimento dos pulmões. O ideal é que isso ocorra ainda no segundo trimestre. Geralmente, após o nascimento, existe também a necessidade de uma série de cuidados muito específicos.

“Foi um processo muito difícil, mas foram vitórias atrás de vitórias. Nos mantivemos fortes e fizemos tudo o que foi possível. Sou muito grata a todos os profissionais da Maternidade Star, graças a eles, hoje estamos bem e em casa com nossa família”, celebra Fernanda, que tem outras duas filhas, Sarah e Pietra, de 13 e 6 anos de idade. 

Com uma equipe formada por cerca de 70 especialistas, o serviço de Medicina Fetal da Maternidade São Luiz Star é reconhecido também internacionalmente, recebendo profissionais de países como Índia, África do Sul e Turquia, para aperfeiçoamento na área.

Com equipamentos e tecnologias de última geração, a unidade realiza todos os exames e tratamentos possíveis, dos mais simples aos mais complexos, no Centro de Medicina Fetal próprio – desde o pré-natal até o período neonatal, como os casos de Hérnia Diafragmática Congênita.

Dr. Fábio Peralta alerta que o tratamento intrauterino, seguido de tratamento no nascimento e no período neonatal em centro altamente especializado, como na Maternidade Star, aumenta consideravelmente a chance de sobrevida dos bebes com HDC.

“Não podemos esquecer também do papel primordial da realização correta do pré-natal, para identificação precoce desta e de outras anomalias congênitas. Com exame de ultrassonografia no primeiro trimestre, com uma equipe capacitada, já é possível identificar o problema e começar a adotar as medidas necessárias para garantir a melhor atenção ao bebê”, ressalta o médico.

Eloah com sua família: Gilmar (pai), Fernanda (mãe), Sarah e Pietra (irmãs). Foto arquivo pessoal.

 

Comemoração da família e da equipe da Maternidade São Luiz Star no dia da alta hospitalar da Eloah. Foto arquivo pessoal.

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