Hildon descarta possibilidade de dobradinha com Confúcio para 2026
O ex-prefeito disse que conversou com o senador, mas que o diálogo foi meramente institucional, não teve nada que ver com sucessão estadual. E chamou a notícia de “falsa”
Em nota, o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), descartou a possibilidade de uma dobradinha com o senador Confúcio Moura (MDB) para as eleições de 2026. Na prática, Hildon disputaria o governo e Confúcio tentaria a reeleição, mas essa ideia não parece compor o mosaico das preocupações políticas de Hildon, que, atualmente, responde pela presidência estadual do PSDB. O ex-prefeito disse que conversou com o senador, mas que o diálogo foi meramente institucional, não teve nada que ver com sucessão estadual. E chamou a notícia de “falsa”.
Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. Segundo teria dito o político mineiro José Magalhães Pinto. Isso significa que, o improvável de hoje, pode se materializar amanhã, ou seja, nada impede que Hildon abandone o ninho dos tucanos e embarque na canoa de Confúcio, mas, pelas palavras do ex-prefeito, pode-se deduzir que a aliança estaria fora de propósito.
Observadores apostam numa coligação do PSDB de Hildon com o União Brasil de Marcos Rocha, com o ex-prefeito na cabeça de chapa e Rocha disputaria o Senado, o que, a meu ver, parece algo coerente, uma vez que ambos estiveram no mesmo palanque da candidata Mariana Carvalho (União Brasil) na corrida para a prefeitura de Porto Velho.
Hildon Chaves deixou a prefeitura da capital com mais de oitenta por cento de aceitação popular. Não me recordo de nenhum prefeito que tenha conseguido essa façanha. Acho que nem Chiquilito Erse, considerado uma das maiores lideranças politicas do estado, cuja atuação à frente da prefeitura ainda hoje está na memória de muitos porto-velhenses.
Confúcio Moura é um político experiente. Já foi de tudo na política. Duas vezes prefeito de Ariquemes, um dos maiores colégios eleitorais do estado. Três vezes deputado federal e duas vezes governador de Rondônia. Atualmente, está fechando o mandato de oito anos como senador. Seria, portanto, um excelente cabo eleitoral do ex-prefeito, principalmente no interior, onde o tucano é um desconhecido da maioria do eleitorado.
Como todo mundo sabe, o senador Confúcio Moura é integrante da base de sustentação do governo do presidente Lula. Até que ponto isso poderia influenciar negativamente no resultado final das eleições no caso de uma possível dobradinha entre eles, é algo que só as urnas poderiam dizer. Fato é que a confiança no governo petista, principalmente em Rondônia, só não chegou ao fundo do poço porque até isso desapareceu. Mas, como disse o ex-prefeito, a possibilidade de dobradinha com Confúcio para 2026 está descartada.
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