A Polícia Militar de Vilhena atendeu, na tarde de domingo, 19, duas ocorrências de violação de domicílio, que ocorreram em bairros distintos da cidade, sendo que o primeiro caso foi registrado no bairro Cristo Rei.

Os policiais foram acionados por populares e, ao chegar ao local, se depararam com o suspeito já contido. Ao ver a polícia, o homem de 31 passou a dirigir aos agentes da lei palavras de baixo calão. Ao receber voz de prisão, ele ainda tentou resistir e chamou a polícia para a briga. Sendo assim, foi preciso usar técnicas de imobilização e algemas.

Em contato com os donos da casa, que acionaram a viatura, eles contaram que o homem havia invadido a residência deles e, sem permissão, bebeu uma cerveja. Quando tentaram colocá-lo para fora, ele passou a morder o arame da cerca elétrica e a chutar o portão. 

A caminho da Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), o acusado ainda chutava e se debatia dentro do camburão.

Já no segundo caso, que aconteceu no Alto Alegre, uma estudante de 24 anos disse aos policiais, após os acionar, que estava dentro de casa, quando ouviu barulhos. Ao ir verificar o que acontecia, ela se deparou com seu ex-marido, de 21, dentro do quintal.

A garota o mandou sair, mas ele não obedeceu e passou a bater na porta, querendo entrar no imóvel. A mulher chamou dois amigos para lhe ajudar. Quando eles chegaram, ela abriu a porta, mas o suspeito também entrou e empurrou a vítima. Sua intenção era quebrar objetos e encontrar o atual namorado da estudante.

A vítima acionou a polícia, que ao chega, foi informada de o suspeito já havia fugido. Foi constatado que a mulher tem uma medida protetiva que determina que seu ex mantenha uma distância mínima de 300 metros, e que ele não deve manter contato com ela ou com seus familiares. A medida foi expedida pela Juíza Liliane Pegoraro Bilharva, em 12 de março de 2019. O não cumprimento da medida pode resultar em 2 anos de prisão para o infrator.

A Polícia Militar fez buscas, mas não conseguiu localizar o suspeito. A ocorrência foi registrada na SISDEPOL.