As articulações de bastidores, com vistas à sucessão estadual, vêm-se desenvolvendo em ritmo acelerado. O senador Acir Gurgacz (PDT) saiu na frente. Em matéria postada no jornal Folha do Sul e reproduzida no Tudorondonia, o pedetista disse que pretende disputar o comando do Estado. Para tanto, vem intensificando as conversas com dirigentes partidários.

Enquanto o professor Francisco Pantera confirma sua pré-candidatura ao Senado, pelo PC do B, embora haja quem diga que ele estaria blefando, cresce a expectativa a respeito do candidato “oficial”. Assiste-se apenas a febril atividade dos que reivindicam a companhia do governador Confúcio Moura, que já deixou claro sua intenção de brigar por uma vaga no Senado, com chances reais de êxito.

O deputado estadual Maurão de Carvalho apresenta-se como a bola da vez. Não foi por acaso sua filiação ao PMDB, partido do Governador. O Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia tem aparecido com muita frequência nas solenidades oficiais ao lado de Confúcio, cujo desgaste parece menor do que o apregoado, principalmente se se considerar que a máquina permanecerá em suas mãos até o último dia de seu mandato.

O vereador Aleks Palitot teria sido encorajado por colegas de Câmara a brigar por uma cadeira no Senado. Alguns, inclusive, se teriam comprometido arregaçar as mangas para ajudá-lo na empreitada. Educado, Palitot agradeceu o empenho, mas disse que pretende concluir seu mandato na Câmara Municipal de Porto Velho.

O ex-senador Expedito Junior (PSDB) vai tentar mais vez. Na disputa anterior, foi escalpelado pelo governador Confúcio Moura. Com as principais lideranças tucanas nadando de braçadas em denuncias de corrupção, o que levou muita gente a se decepcionar com o partido, tudo indica que Junior colherá mais uma derrota.

Considerando o bom desempenho colhido na eleição passada, o que a coloca em condições de lutar em pé de igualdade com os demais postulantes, é provável que a empresária Jaqueline Cassol entre no páreo, acirrando a disputa. Cabe ao eleitor, mais do que nunca, redobrar as atenções. Afinal de contas, são os interesses coletivos que serão entregues nas mãos de uns ou de outros. A qualidade do governo dependerá das escolhas que fizermos em 2018, com a permissão Divina.

É costume de alguns, passada a eleição, reclamarem dos eleitos, embora poucos se disponham a fazer uma autocritica, esquecendo-se de que os escolhidos por nós, os que governam essa Nação, algumas vezes de maneira infeliz, refletem o seu povo.