Hospital de Base Ary Pinheiro orienta população sobre cuidados com a saúde para evitar cirurgias cardíacas

Deve-se priorizar bom hábitos e cuidados com a saúde, tendo em vista que má alimentação, sedentarismo e tabagismo, são hábitos que geram doenças como obesidade, diabetes e hipertensão

Daiane Brito Fotos: Daiane Brito e Arquivo Hospital de Base
Publicada em 17 de outubro de 2020 às 09:38
Hospital de Base Ary Pinheiro orienta população sobre cuidados com a saúde para evitar cirurgias cardíacas

As cirurgias de urgência e emergência continuaram sendo realizadas mesmo no período de pandemia

O Governo de Rondônia chama a atenção da população para priorizar bom hábitos e cuidados com a saúde, tendo em vista que a má alimentação, sedentarismo e tabagismo, são hábitos que geram doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. Isso faz com que o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro realize um maior número de cirurgias de revascularização do miocárdio.

A recomendação do HB Ary Pinheiro é para que sejam adquiridos hábitos saudáveis como dieta balanceada e exercícios físicos, que na maioria dos casos evitam doenças e o aumento nas cirurgias. “O Núcleo de Cirurgia Cardíaca do HB, completa 12 anos de implantação em 2020, e já realizou 829 cirurgias desde então, sendo o único no Estado que atende pela rede SUS (Sistema Único de Saúde) os pacientes adultos”, diz Raquel Gil Costa, diretora do hospital.

O serviço é dividido em três frentes de trabalho, sendo o ambulatório que atende com consulta de pacientes vindo das unidades básicas do Estado, para avaliação de cirurgias cardíacas e marcapasso; o administrativo que organiza a agenda médica; e o Centro Cirúrgico que conta com a estrutura das salas de cirurgia e apoio dos leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o médico cirurgião cardiovascular e coordenador do Núcleo de Cirurgia Cardíaca, Arleto Zacarias, a obstrução coronariana acontece devido a fatores genéticos também. O cirurgião informa que no decorrer da semana são realizadas três cirurgias, sendo duas de grande porte, que geralmente são revascularização do miocárdio, troca de válvula, CIA e CIV e aneurisma aórtico, e uma de pequeno porte que é o implante de marcapasso e troca de gerador (bateria do marcapasso).

A faixa etária para realização de cirurgias cardíacas mudou, “o perfil do paciente antigamente era de 60 anos ou mais, hoje temos observado pessoas com aproximadamente 40 anos buscando o serviço. Os hábitos alimentares nocivos a saúde tem somado para o adoecimento da população”, fala a enfermeira e perfusionista Patricia Costa.

As cirurgias de urgência e emergência continuaram sendo realizadas mesmo no período de pandemia. O HB pede para que os pacientes que aguardam a realização da cirurgia cardíaca, entenda que diante do alto risco de contaminação da Covid-19, essa é a segurança para os procedimentos.

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