Humberto Costa critica silêncio de Bolsonaro, Moro e Witzel sobre assassinato de músico no Rio
Para o senador, os agentes do Estado agiram dessa maneira por se sentirem motivados pela retórica e pelas políticas — que classificou como sanguinárias — dos governos estadual e federal.
O senador Humberto Costa (PT-PE) classificou de vergonhoso o silêncio do presidente da República, Jair Bolsonaro, do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, ante o assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa por militares do Exército, no último domingo. O músico estava em um veículo com outras três pessoas de sua família quando foi alvejado pelos militares com 80 tiros de fuzil.
Para o senador, os agentes do Estado agiram dessa maneira por se sentirem motivados pela retórica e pelas políticas — que classificou como sanguinárias — dos governos estadual e federal. Humberto Costa salientou que o pacote anticrime encaminhado ao Congresso Nacional pelo ministro Sergio Moro afasta a punição de policiais que, em serviço, matem pessoas "sob forte emoção".
— Este Congresso não pode autorizar essa matança, não pode legalizar o assassinato maciço de negros nas periferias. Ao passo que temos de exigir a punição rigorosa dos responsáveis por essa tragédia no Rio, temos de rejeitar essa legalização da pena de morte no Brasil — afirmou Humberto Costa em Plenário, nesta terça-feira (9).
Educação
Para o senador, em vez de se empenhar na aprovação do pacote anticrime, o governo deveria se esforçar para tirar o Ministério da Educação da situação vexatória em que se encontra. Ele afirmou que a troca no comando da pasta — Abraham Weintraub substituiu Ricardo Vélez Rodriguez no cargo de ministro — não trará as mudanças necessárias.
Humberto Costa ressaltou que os cargos fundamentais continuam desocupados, o que prejudica a execução de políticas públicas. E disse ainda Weintraub que "não entende nada de Educação" e, como o antecessor, está assombrado com supostas "conspirações socialistas e comunistas".
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