IBGE divulga informações sobre natalidade em Rondônia

Entre 2003 e 2018, no país, a média de idade da parturiente subiu de 25 anos para 27 anos; em Rondônia, a média era de 23,5 anos e foi de 26 anos em 2018

Amabile Casarin
Publicada em 09 de dezembro de 2019 às 11:35
IBGE divulga informações sobre natalidade em Rondônia

De acordo com pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de gravidez na adolescência tem diminuído enquanto que o registro de gravidez em mulheres entre 30 e 45 anos tem aumentado. Entre 2003 e 2018, no país, a média de idade da parturiente subiu de 25 anos para 27 anos; em Rondônia, a média era de 23,5 anos e foi de 26 anos em 2018.

No Brasil, em 2003, 15% dos nascidos vivos tiveram mães com até 18 anos de idade. Já em 2018, este percentual caiu para 10%. Essa queda também ocorreu em Rondônia: em 15 anos, essa taxa caiu de 19,46% para 12,46%, ou seja, em 2003, a cada cinco grávidas, uma tinha até 18 anos e, em 2018, a proporção foi de uma para cada oito grávidas.

Em mulheres com idades entre 30 e 45 anos foi registrado um aumento de gravidezes em 37%. Em 2003, foram quase 769 mil partos em todo o país, correspondendo a 23% dos registros de nascidos vivos; já em 2018, este número foi de mais de um milhão, passando a representar 36% dos nascidos vivos.

Nesta faixa etária, também houve crescimento em Rondônia neste período em 72,7%: foram 4.673 registros em 2003 e passaram a ser 8.072 em 2018. A proporção subiu de 14,78% para 28,96%.

O analista do IBGE, Jorge Elarrat, ressalta que o número total de mulheres que engravidam vem diminuindo a cada ano. “Houve uma queda do número global. Isso quer dizer que estão nascendo menos crianças apesar do crescimento populacional, o que indica o envelhecimento da população”, conclui.

Os municípios rondonienses que apresentaram as maiores variações de nascidos vivos entre 2018 e 2017 foram: Corumbiara (53%), Governador Jorge Teixeira (29%) e Vale do Paraíso (25%). Primavera de Rondônia, Seringueiras e Theobroma apresentaram as maiores taxas negativas.

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