Idaron faz coleta de amostra de sementes de pastagem para atestar a qualidade de germinação
A análise das sementes que estão à venda no comércio antecede o período chuvoso, quando tem início a época de plantio do pasto
Produtor passa a ter sementes de maior qualidade
Por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado – Idaron, o Governo de Rondônia iniciou mais uma ação junto às lojas agropecuárias, em vários municípios, para atestar a qualidade e capacidade de germinação das sementes de pastagens oferecidas ao produtor rural, no comércio local.
“O objetivo é averiguar a qualidade das sementes comercializadas em Rondônia, para evitar que produtores rurais tenham prejuízos ao utilizar produto de má qualidade. Sementes que não se enquadram nos padrões estabelecidos pela legislação causam o fracasso na formação de áreas de pastagens. Por isso, faz-se necessária a adoção de medidas que evitem a introdução de material de baixa qualidade e, principalmente, de pragas nas propriedades rurais”, explicou René Parmejiani, responsável pelo programa de certificação de sementes da Idaron.
O trabalho é realizado anualmente, entre os meses de setembro a dezembro, em função da sazonalidade da utilização de sementes, que coincide com o início do período de chuvas.
Segundo Parmejiani, a última análise, realizada no final de 2021 e início de 2022, apresentou dados preocupantes, visto que das 88 amostras analisadas, cerca de 170 toneladas, 80% foram consideradas de má qualidade, pois tinham um índice elevado de impurezas. “80% das sementes analisadas foram reprovadas, 60% foram considerados fraudes, pois estavam muito abaixo da qualidade garantida. Em algumas havia presença de sementes de ervas daninhas, 400% acima da tolerância e a presença de sementes de outras espécies estava 800% acima da tolerância”, destacou o técnico da Idaron.
PRODUTO ANALISADO
Assim como no ano passado, estão sendo coletadas amostras de sementes de forrageiras tropicais (pastagem), principalmente Braquiarão (Urochloa brizantha, antes conhecida como Brachiaria brizantha) e Capim Mombaça (Megathyrsus maximus, antes conhecida como Panicum maximum).
“Se apenas 25% das pastagens do Estado forem reformadas de uma só vez, estima-se prejuízo na ordem de R$ 500 milhões, apenas considerando os custos com a compra das sementes de baixa qualidade, sem contar com os custos de transporte, adubação, preparo de solo, controle de daninhas e semeadura”, avalia Renê Parmejiani.
Com um trabalho de qualidade executado pelo Idaron, o produtor passa a ter sementes de maior qualidade para adquirir e, assim, maior confiança para investir em sua propriedade, sem receio de ser enganado na compra do produtor.
Em caso de qualquer irregularidade com as sementes, o produtor pode denunciar à Idaron, pelo Disk Idaron: 0800 643 4337 ou por meio dos canais online disponibilizados pela Agência.
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