Idaron intensifica ações de combate à raiva na região de Nova Brasilândia
A doença gera preocupação, uma vez que pode afetar tanto o homem quanto animais mamíferos domésticos e silvestres
Captura de morcego hematófago, uma das atividades para controle da raiva
A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) intensificou as ações de prevenção e combate à raiva animal na região de Nova Brasilândia do Oeste, interior do estado.
A doença gera preocupação, uma vez que pode afetar tanto o homem quanto animais mamíferos domésticos e silvestres. No agronegócio, é responsável por grande prejuízo econômico, pois quando há evolução da doença, invariavelmente, é fatal nos animais acometidos. O maior transmissor do patógeno é o morcego hematófago, que se alimenta de sangue.
A Idaron está atuando nas propriedades rurais da região, realizando diversas ações sanitárias, como coleta de material de animais suspeitos e notificação das propriedades, para, num prazo de 30 dias, vacinação de bovídeos, equídeos, caprinos e ovinos.
Também é feita investigação, para identificação de abrigos de morcegos hematófagos, além de ampla divulgação sobre a enfermidade e suas consequências, através de palestras e reuniões em escolas e associações rurais, com distribuição de material gráfico. Há ainda a divulgação em meios de comunicação.
Produtores rurais participam de palestras e conscientização sobre a importância do combate à raiva animal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Brasilândia foi informada das ações para as devidas providências junto a pessoas que possam ter manipulado animais enfermos.
Conforme informação do Coordenador do Programa Estadual de Combate à Raivas dos Herbívoros da Idaron, Dalmo Bastos Sant’Anna, o próximo 28 de setembro será o ‘Dia de Combate à Raiva no Mundo’ e, em Rondônia, a Agência intensificará a divulgação sobre a raiva nos municípios e distritos, suas consequências e importância da vacinação anual dos rebanhos, como forma mais eficaz de controle da doença no Estado.
Dalmo alertou, ainda, que vacinar o rebanho, embora não seja obrigatório, é muito mais barato do que amargar o enorme prejuízo, quando da ocorrência da doença nos animais, devido a mortalidade.
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