Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Após 42 anos sem energia, índios podem tomar água gelada e conservar melhor seus alimentos, além de outros benefícios

Fonte: Assessoria/Energisa - Publicada em 26 de junho de 2024 às 17:43

Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Em um marco histórico para Aldeia Santo André, localizada na Terra Indígena Pacaás Novos, município de Guajará Mirim (RO), a instalação de Microssistemas Isolados de Geração e Distribuição de Energia Elétrica (MIGDI) foi concluída com sucesso pela Energisa, por meio do Programa Luz para Todos (LPT). Esta iniciativa trouxe energia solar para as 78 famílias da aldeia, beneficiando cerca de 500 moradores e marcando um novo capítulo de progresso e sustentabilidade após 42 anos sem energia elétrica no local.

A chegada até a aldeia Santo André não é tão rápida e nem simples. Partindo de Porto Velho, capital de Rondônia, são quatro horas de estrada, seguidas de mais duas horas de barco, navegando pelos rios Guaporé e Pacaás Novos, contemplando a exuberante Floresta Amazônica e suas inúmeras comunidades. Apesar da distância, a beleza natural do percurso faz da viagem uma aventura memorável.

O investimento de R$ 3,2 milhões possibilitou a instalação de 298 módulos solares, suficientes para suprir toda a demanda energética da aldeia que conta, além das casas, com uma escola e um posto de saúde. Os sistemas MIGDI representam uma solução inovadora, utilizando fontes de energia renováveis e intermitentes, associadas a uma rede própria de distribuição de energia elétrica, para atender múltiplas unidades consumidoras. Em Santo André, foi implementada uma solução que permite energia 24 horas.

Benjamim Oro Nao, presidente da Associação Indígena, expressou sua gratidão e alívio com a chegada da energia solar. "Agora, não precisamos mais usar gerador de energia, que além de custar caro, por conta do combustível, causava muito barulho e tinha um tempo de funcionamento limitado," destacou Benjamim. "É uma nova era para nossa aldeia."

Telma Oro Nao também compartilhou sua alegria ao falar sobre as mudanças que a energia elétrica trouxe para sua casa. "Estamos muito felizes. Agora podemos comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos para beber água gelada e conservar os alimentos. Já não dormimos mais no escuro após certa hora da noite," disse Telma, refletindo o impacto positivo na qualidade de vida de toda a comunidade.

Fabiano Medeiros, gerente da Assessoria de Assuntos Institucionais da Energisa, enfatizou o compromisso da empresa em levar energia para a aldeia, embora os desafios logísticos e operacionais. "A entrega oficial dos sistemas de energia solar nos dá uma sensação de dever cumprido. Ver o sorriso nos olhos de cada membro da comunidade é extremamente gratificante," afirmou Fabiano, evidenciando a missão de promover o desenvolvimento sustentável em regiões isoladas.

Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Após 42 anos sem energia, índios podem tomar água gelada e conservar melhor seus alimentos, além de outros benefícios

Assessoria/Energisa
Publicada em 26 de junho de 2024 às 17:43
Indígenas da Aldeia Santo André comemoram chegada de energia elétrica

Em um marco histórico para Aldeia Santo André, localizada na Terra Indígena Pacaás Novos, município de Guajará Mirim (RO), a instalação de Microssistemas Isolados de Geração e Distribuição de Energia Elétrica (MIGDI) foi concluída com sucesso pela Energisa, por meio do Programa Luz para Todos (LPT). Esta iniciativa trouxe energia solar para as 78 famílias da aldeia, beneficiando cerca de 500 moradores e marcando um novo capítulo de progresso e sustentabilidade após 42 anos sem energia elétrica no local.

A chegada até a aldeia Santo André não é tão rápida e nem simples. Partindo de Porto Velho, capital de Rondônia, são quatro horas de estrada, seguidas de mais duas horas de barco, navegando pelos rios Guaporé e Pacaás Novos, contemplando a exuberante Floresta Amazônica e suas inúmeras comunidades. Apesar da distância, a beleza natural do percurso faz da viagem uma aventura memorável.

O investimento de R$ 3,2 milhões possibilitou a instalação de 298 módulos solares, suficientes para suprir toda a demanda energética da aldeia que conta, além das casas, com uma escola e um posto de saúde. Os sistemas MIGDI representam uma solução inovadora, utilizando fontes de energia renováveis e intermitentes, associadas a uma rede própria de distribuição de energia elétrica, para atender múltiplas unidades consumidoras. Em Santo André, foi implementada uma solução que permite energia 24 horas.

Benjamim Oro Nao, presidente da Associação Indígena, expressou sua gratidão e alívio com a chegada da energia solar. "Agora, não precisamos mais usar gerador de energia, que além de custar caro, por conta do combustível, causava muito barulho e tinha um tempo de funcionamento limitado," destacou Benjamim. "É uma nova era para nossa aldeia."

Telma Oro Nao também compartilhou sua alegria ao falar sobre as mudanças que a energia elétrica trouxe para sua casa. "Estamos muito felizes. Agora podemos comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos para beber água gelada e conservar os alimentos. Já não dormimos mais no escuro após certa hora da noite," disse Telma, refletindo o impacto positivo na qualidade de vida de toda a comunidade.

Fabiano Medeiros, gerente da Assessoria de Assuntos Institucionais da Energisa, enfatizou o compromisso da empresa em levar energia para a aldeia, embora os desafios logísticos e operacionais. "A entrega oficial dos sistemas de energia solar nos dá uma sensação de dever cumprido. Ver o sorriso nos olhos de cada membro da comunidade é extremamente gratificante," afirmou Fabiano, evidenciando a missão de promover o desenvolvimento sustentável em regiões isoladas.

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