Instituto Laboratorial da Politec constata veneno em alimento para policial militar de Rondônia
Conforme registro de ocorrência policial, a vítima, que é policial militar, afirmou que ao chegar em casa para jantar desconfiou de uma mudança de coloração no arroz que iria comer. Mostrou para sua mãe que também desconfiou.
A Polícia Técnico-Científica de Rondônia (POLITEC), por meio do Instituto Laboratorial Criminal, constatou a presença de carbofurano em uma porção de arroz encaminhada pela delegacia de polícia do município de Nova Mamoré.
Conforme registro de ocorrência policial, a vítima, que é policial militar, afirmou que ao chegar em casa para jantar desconfiou de uma mudança de coloração no arroz que iria comer. Mostrou para sua mãe que também desconfiou. Sendo assim, acreditando ter sido vítima de tentativa de homicídio, encaminhou o alimento para a delegacia de polícia, e registrou ocorrência do fato.
De acordo com o perito criminal, farmacêutico João Dias de Oliveira Júnior, o carbofurano detectado nas análises químico-toxicológicas é um pesticida facilmente encontrado no comércio, sendo comumente utilizado no controle de pragas em plantações. Todavia, trata-se de um inseticida carbamato extremamente tóxico, uma vez que tem a capacidade de inibir uma importante enzima do organismo, a colinesterase. Nos humanos, ele pode causar sudorese, salivação excessiva, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia e, dependendo da dosagem, pode ainda levar à insuficiência respiratória, arritmias cardíacas e morte.
“Esta é uma prova material de natureza técnico-científica, revestida de total imparcialidade, que certamente irá orientar decisivamente outros procedimentos de investigação, de modo a tentar elucidar o caso e promover a justiça que se espera”, disse o diretor do Instituto Laboratorial Criminal, perito Francisco Clayton Ferreira.
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Mas de onde veio esse arroz?
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