Intervenção presta homenagem a mulheres que contribuíram com o desenvolvimento da Tecnologia Informática e Informação do Estado
A equipe encontrou uma forma descontraída de prestar homenagem a 10 grandes mulheres que no decorrer do século XX venceram tabus e muitas dificuldades para atuar numa área que tradicionalmente é exercida por homens.
Técnicos atentos às explanações do grito de guerra realizado na Supel
Mulheres que contribuíram para o desenvolvimento da tecnologia, informática e informação ao longo da história estão sendo lembradas e homenageadas pela equipe de Tecnologia da Informação da Superintendência Estadual de Licitações (Supel), no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho.
A equipe encontrou uma forma descontraída de prestar homenagem a 10 grandes mulheres que no decorrer do século XX venceram tabus e muitas dificuldades para atuar numa área que tradicionalmente é exercida por homens. Tendo esse pressuposto como base, a equipe improvisou um mural, com destaque para o nome e o desenvolvimento tecnológico com os quais essas mulheres contribuíram. E assim, passaram a recepcionar todas as pessoas que passam pelo corredor da Supel e repassar informações sobre a importância delas no processo de construção e desenvolvimento tecnológico. “Realizamos um grito de guerra. Às 8h convidamos as pessoas, nos organizamos em torno do mural e repassamos as informações”, detalha Hudson de França, gerente de TI da Supel.
Para Mahatma Mendes, scrum master da Supel, a homenagem é uma maneira de quebrar estereótipos e preconceitos. “Queremos com isso demonstrar criações e histórias de lutas de mulheres que venceram grandes preconceitos”, garante. “Quando perguntamos sobre alguém que contribuiu com o desenvolvimento da TI sempre ouvimos o nome de Bill Gates e outros nomes, mas sempre masculinos. Com essa intervenção queremos chamar a atenção para o fato de que as mulheres tiverem um papel muito importante nesse processo”, reforça.
A intervenção foi realizada no decorrer do mês de janeiro com previsão de encerramento no dia 05 de fevereiro, quando completa exatos dois meses. Na sexta-feira, 31, o grito de guerra envolveu técnicos de vários setores da Supel, em especial, mulheres.
No último grito de guerra do mês, Mahatma Mendes reafirmou o objetivo da ação: “Tentamos mostrar para que todos possam olhar para a informática, para a TI e saber que as mulheres fizeram uma grande diferença nesse contexto. Na verdade elas mudaram o mundo como conhecemos hoje: a internet como existe foi promovida pelas mulheres, hoje temos a tecnologia do wi-fi, bluetooth, que foram originados por mulheres, os computadores domésticos foram produzidos por mulheres e na verdade é muito estranho como não sabemos disso, como não damos o devido valor”, destaca.
Mural com imagens de mulheres que ajudaram a mudar o mundo da TI
Wanderly Mariaca, assessora jurídica na Supel disse que se sentiu representada pelas mulheres homenageadas: “Porque elas buscaram mudanças e mostraram nosso valor. A mulher sempre foi vista como uma pessoa escondida, camuflada e agora vemos que elas estiveram à frente e conseguiram colaborar com muitas mudanças. Esse grito foi uma oportunidade para dar visibilidade, para elas serem vistas e reconhecidas”.
Para Mahatma, que é um dos técnicos que colabora com a idealização do grito de guerra, em qualquer tempo só é preciso dar oportunidade para o gênero feminino. “As mulheres não precisam de piedade da sociedade, a gente só precisa deixar que elas mostrem o que sabem fazer e ver o resultado do mundo mudado”.
No grito de guerra do dia 31 de janeiro, as expressões usadas foram: Quem são: mulheres guerreiras. O que fazem: mudaram o mundo. Como fazem? Garra, paixão, dedicação!
GRITO DE GUERRA
Hudson de França explica que o grito de guerra é uma ferramenta usada para aproximar a gerência de TI das pessoas que precisam acionar os serviços: “Para que possamos entregar a solução que o usuário precisa, a Supel precisa entender melhor a demanda do cliente, então nada melhor que ter esse sentimento de coesão, do time como um todo. Então desde o ano passado começamos a fazer os gritos de guerra e na virada do ano, percebemos que precisava dar um pouco mais de força a esse grito, e começamos levantar as bandeiras, e no mês de janeiro foi em homenagem as mulheres”, detalha.
A bandeira de fevereiro, a ser exposta a partir do dia 06, será os “Grandes gênios que mudaram o mundo”, em áreas como matemática e a física, dessa vez envolvendo ambos os gêneros.
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