Isolamento rigoroso diminui para menos da metade em cinco meses

Em contrapartida, houve aumento das pessoas que não fizeram nenhuma restrição neste período. Em julho, elas eram cerca de 19 mil pessoas nesta condição e passaram a ser 44 mil em novembro, mesmo número indicado em outubro

Assessoria/IBGE
Publicada em 23 de dezembro de 2020 às 12:16
Isolamento rigoroso diminui para menos da metade em cinco meses

Os resultados da última edição da PNAD COVID19 mostraram que o número de pessoas que fizeram isolamento rigoroso em Rondônia caiu de 23% para 10,3% entre os meses de julho e novembro. A PNAD COVID19 foi uma pesquisa experimental do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com coletas realizadas entre maio e novembro.

Em contrapartida, houve aumento das pessoas que não fizeram nenhuma restrição neste período. Em julho, elas eram cerca de 19 mil pessoas nesta condição e passaram a ser 44 mil em novembro, mesmo número indicado em outubro.

A pesquisa também apontou que, em novembro, 45,4% dos rondonienses reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visita, e 41,5% só saíram de casa por necessidade básica.

Em relação ao número de pessoas que apresentaram sintomas de síndrome gripal, a PNAD COVID19 indicou uma diminuição tanto das pessoas que apresentaram um sintoma quanto das pessoas que apresentaram sintomas conjugados (perda de cheiro ou sabor ou tosse, febre e dificuldade para respirar ou febre, tosse e dor no peito).

No mês de julho, 91 mil rondonienses declararam que sentiram algum sintoma de síndrome gripal e 16 mil declararam sintomas conjugados. Já em novembro, estes números foram de 41 mil e oito mil respectivamente.

Porém, houve uma maior proporção de pessoas com sintomas que procuraram algum estabelecimento de saúde. Enquanto que, em julho, 21,3% das pessoas com um sintoma e 58,7% das pessoas com sintomas conjugados procuraram estabelecimento de saúde, estes índices foram de 38,3% e 81% em novembro.

A PNAD COVID19 também indicou que até julho, 106 mil rondonienses tinham feito algum teste para detectar a covid-19. Já em novembro, este número chegou a 217 mil, sendo que 57% tinham idades entre 30 e 59 anos.

Verificou-se ainda que cerca de 300 mil rondonienses (16,7% da população total) têm, pelo menos, uma comorbidade, sendo a hipertensão a mais frequente. Entre as pessoas com alguma comorbidade, 48,5% têm idades entre 30 e 59 anos e 31,9% têm mais de 60 anos.

Rondônia tem a segunda menor taxa de desocupação do país

Outro dado pesquisado pela PNAD COVID19 é em relação ao mercado de trabalho. A pesquisa mostra que Rondônia apresentou uma taxa de desocupação de 9,4% em novembro, ficando atrás de Santa Catarina, que registrou 7,6%, e um pouco à frente do Rio Grande do Sul, que teve 9,6% de desocupação.

A PNAD COVID19 apontou também que 41,7% das pessoas ocupadas em Rondônia estão na informalidade, por não terem carteira assinada ou registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). A Unidade da Federação com menor informalidade é Santa Catarina, com 20,1%.

Entre as 750 mil pessoas ocupadas em Rondônia, 282 mil (37,6%) eram trabalhadores do setor privado (com ou sem carteira assinada), 239 mil (34,6%) eram trabalhadores por conta-própria e 98 mil (13%) eram militares e/ou servidores estatutários.

Sobre recebimento de auxílio relacionado à pandemia, a PNAD COVID19 indica que em 50,5% dos domicílios rondonienses tinham pelo menos uma pessoa beneficiada com alguma assistência do Governo. O índice foi um pouco menor que no mês de outubro, quando 53,7% dos domicílios tinham alguém favorecido.

Em nome do IBGE, agradeço a colaboração e desejo um Natal com muita luz e paz em todos os lares rondonienses. Que em 2021 possamos manter a parceria e que tenhamos muita saúde!  

Winz

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