Jornalistas defendem o fim do mensalão da imprensa rondoniense

Sobre gastos de mais de R$ 40 milhões em publicidade: Normalmente, esta cifra milionária é paga aos veículos de comunicação para fecharem os olhos aos desmandos governamentais.

Tudorondonia
Publicada em 03 de novembro de 2018 às 15:13
Jornalistas defendem o fim do mensalão da imprensa rondoniense

Porto Velho, Rondônia - No primeiro programa Nos Bastidores da Política, os jornalistas Rubens Coutinho, do Tudorondonia, e Everaldo Fogaça, de O Observador, defendem o fim do mensalão da imprensa rondoniense tão logo  futuro governador eleito , Coronel Marcos Rocha (PSL),  assuma o comando do Estado em 1º de janeiro de 2019.

O Governo de Rondônia tem um orçamento de R$ 41 milhões para gastar em publicidade no próximo ano. Estes recursos fazem parte do orçamento do próprio Governo, da Secretaria Estadual de Ação Social e Detran. Os valores  astronômicos serão rateados entre emissoras de televisão,  sites de notícias e  emissoras de rádio, entre outros veículos de comunicação.

O pretexto para gastos tão expressivos  é divulgar os atos do Governo. Mas, na verdade, na maioria dos casos, o dinheiro da publicidade funciona como um cala-boca. É por isso que a população não vê,  em grande parte  dos veículos de comunicação , nenhuma crítica ao Governo.

Normalmente, esta cifra milionária é paga aos veículos de comunicação para fecharem os olhos aos desmandos governamentais.

Na opinião dos jornalistas, o Coronel Marcos Rocha fará um bem ao estado se cortar este tipo de gasto, pois estará economizando recursos públicos com despesas supérfluas. Valores que  podem ser aplicados na reforma do teto do hospital João Paulo II,  por exemplo, onde, na última chuva, os pacientes ficaram ensopados nas macas devido aos furos no telhado.

Detalhe: para economizar o dinheiro da publicidade, o Coronel Marcos Rocha não precisa de nenhuma lei. Basta vontade e coragem. É só dar a ordem para que não se faça nenhuma propaganda oficial a partir de primeiro de janeiro. E estará inaugurado um novo tempo em Rondônia, com reflexo em todo o Brasil. O Coronel poderá dar um exemplo de austeridade ao País. Exemplo que poderá ser adotado por outros estados da federação e, quem sabe, até pelo presidente Jair Bolsonaro.

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