Judicialização da saúde: Antes de assumir cargo, secretário recebeu multa de R$ 50 mil e outra de mil reais por hora de descumprimento

E mais: Depois de anos e anos, finalmente o Prefeito de Porto Velho tomou a decisão de não investir dinheiro público no carnaval.

Sérgio Pires
Publicada em 06 de janeiro de 2019 às 09:36
Judicialização da saúde: Antes de assumir cargo, secretário recebeu multa de R$ 50 mil e outra de mil reais por hora de descumprimento

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A força do poder precisa ter, também, equilíbrio e bom senso. Não é o que se está vendo em algumas decisões judiciais relacionadas com a saúde pública, em Rondônia. Lamentavelmente. O recém empossado secretário de saúde do Estado, que apenas nessa sexta-feira foi oficializado no cargo (embora a nomeação tenha efeito retroativo a 1º de janeiro), nem sentou na cadeira e já se tornou alvo de quase uma dúzia de ações judiciais. Fernando Máximo não quis comentar o assunto, alegando que faz questão de cumprir qualquer decisão emanada do Judiciário, mas a coluna teve acesso a algumas decisões que são, no mínimo, eivadas de exageros, embora, claro, tudo dentro da legalidade. Numa delas, uma hora depois da solenidade de posse do novo Governador, ocorrida na manhã de terça, no Palácio das Artes, primeiro dia do ano, oficiais de Justiça levaram ao então nem sequer empossado secretário da Sesau, uma intimação, vinda de decisão de uma juíza do interior, exigindo que ele resolvesse um problema urgente na sua cidade. Caso não o fizesse ainda naquele dia, teria que pagar uma multa de 50 mil reais. Isso mesmo! E não o Estado ou a Secretaria, mas o secretário, como pessoa física, porque a multa é aplicada ao seu CPF. Foram deixados de lado preocupações com dezenas de casos de outros doentes, muitos deles bem mais graves e urgentes, para atender a exigência da juíza. Afinal, decisão judicial, por mais que se conteste e não se concorde, tem que ser cumprida. 

Nos dias seguintes, uma atrás da outra, foram chegando outras ações contra a pessoa do secretário, que não completara, então, nem 96 horas no cargo. Uma, inacreditável, emanada a Justiça de Porto Velho: o secretário Fernando Máximo tinha apenas uma hora (isso mesmo: 60 minutos), para mandar uma cirurgiã pediátrica atender a uma criança no Hospital de Base. Se não o fizesse, teria que pagar uma multa de 1 mil reais POR HORA! O Estado tem apenas duas cirurgiãs especializadas nessa área. Uma está de férias. A outra estava prestes a entrar numa cirurgia, para atender outra criança doente. Chamada para cumprir a ordem judicial, a única médica disponível teve que abandonar a estrutura preparada para a cirurgia que estava pronta para  realizar, com a criança/paciente já apta a ser  operada, para correr a atender a exigência judicial, que ignorou todos os problemas estruturais da saúde e emanou uma decisão sem sequer saber que o caso da criança que a mãe exigia, por via judicial, um atendimento urgente, não corria nenhum risco, caso fosse atendida depois. É só um exemplo do que está acontecendo e aconteceu durante os últimos governos também, de decisões surpreendentes, que em nada ajudam a melhora do sistema de saúde.

INDÚSTRIA DE LIMINARES

Claro que há abusos, ineficiência, falta de estrutura na saúde pública. Obviamente que há muitos casos que só com a intervenção judicial que se resolvem, porque, se não houver a mão pesada da Justiça, muitas pessoas vão morrer mesmo, por desleixo, falta de respeito e falta de qualidade no serviço público. Mas, vamos devagar com o andor. A indústria de liminares não resolve o problema e, pior, pode torná-lo ainda maior.  Sem informações contextuais,  sem laudos médicos, sem detalhes que determinem que um caso deva ser priorizado em detrimento de dezenas, senão centenas de outros, não se faz Justiça, mas sim se torna a saúde judicializada. Apenas isso. Não é possível que uma autoridade que sequer começou a trabalhar seja punida por problemas que se arrastam há anos. Não é possível que decisões judiciais dadas por pessoas amadoras em questões de saúde, sejam o norte da estrutura de prioridade no atendimento. Está na hora dessa situação ser revista. À Justiça, todo o poder. Mas que nele esteja embutido também um pouco de bom senso e equilíbrio, senão ao invés de se falar na verdadeira Justiça, se falará na ditadura imposta pelos magistrados. E aí é um grande perigo para toda a sociedade.

UM ESTILO DIFERENTE

As coisas começaram a mudar mesmo em Rondônia. O novo governador introduziu inovações que merecem registro. A principal delas é a forma de falar, nas solenidades.  Marcos Rocha fala com o coração. E fala pouco. Acabaram-se aqueles discursos arrastados, com citações disso e daquilo; com elucubrações sem fim, que duravam cansativos, exaustivos, intrigantes minutos, que nunca pareciam acabar. E faziam, eventualmente, parte da plateia dormir. Tanto na sua posse como na nomeação do secretariado, poucos minutos. Resumo. Objetividade. Recado dado. Rocha agradeceu, explicou os critérios para a escolha do secretariado; pediu dedicação, empenho e respeito a todos os rondonienses; fez uma ou outra  brincadeira (como quando pediu que os familiares fizessem carinho e cafuné no secretário que, eventualmente, quisesse deixar o cargo, para que ele voltasse atrás!) e resumiu que quer um governo enxuto, sério e produtivo. Precisava dizer mais? Claro que não. Precisa é trabalhar e não falar. Respeito a todos. Solenidades curtas, rápidas, sem exageros. Ah! Tem mais: sumiram as canetas caríssimas que serviam para mostrar a riqueza do poder. Todos os documentos foram assinados com a velha Bic, que custa menos de 2 reais. Tudo diferente!

CARNAVAL SEM DINHEIRO PÚBLICO

Tem que ter coragem, porque para quem é político, tomar a decisão pode significar muita perda de votos! Depois de anos e anos, finalmente o Prefeito de Porto Velho tomou a decisão de não investir dinheiro público no carnaval. As escolas de  blocos pediram nada menos do que meio milhão de reais, mas Hildon Chaves disse não. "Valorizo e respeito todas as manifestações culturais, mas chegou a hora dos grupos se profissionalizarem", disse o Prefeito da Capital, ao responder pergunta sobre o assunto, ao participaram, na última sexta-feira, do programa Papo de Redação, dos Dinossauros, na Rádio Parecis FM. Para ele, na atual situação financeira e de dificuldades que atravessa  o país, não seria justo tirar dinheiro de setores como a saúde, a educação, a infraestrutura para investir em festas como o carnaval, embora tenha que se reconhecer a importância cultural deste e de outros eventos. Afora os envolvidos diretamente como dirigentes de blocos e escolas de samba e todos os grupos que fazem o carnaval e que dependem de verbas públicas, todos os demais segmentos da população certamente apoiaram a decisão. Ela, aliás, copia o que está sendo feito em várias cidades brasileiras e também pelo governo do novo presidente Jair Bolsonaro, que já avisou que não dará mais verbas para Carnaval, Parada Gay, e eventos religiosos, como  Marcha para Cristo e outros, promovidos por diferentes religiões. 

ESPERANÇA PARA PORTO VELHO?

A Caerd, suas dividas e as possibilidades de municipalização; a nova Rodoviária; a entrega do Espaço Alternativo para ficar sob cuidados do Município e outros temas, fizeram parte da pauta da primeira reunião oficial entre o prefeito da Capital, Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha, recém empossado. O clima foi de harmonia e pra cima, ouviu-se, depois da reunião. Hildon tem reclamado que todos os últimos governantes, vindos do interior, “viraram as costas para Porto Velho”, mas acredita que agora, com Marcos Rocha, que é da Capital, a situação possa melhorar. Os dois falaram também sobre questões ambientais, licenciamento dos portos e vários outros assuntos. Num deles, ambos concordam de cara: tanto a Prefeitura quanto o Estado não vão investir nada no carnaval deste ano. O Município ainda vai contribuir com estrutura e o Estado com a segurança, mas afora isso, zero. Grana dos cofres públicos, se depender dos dois governantes, nunca mais! Governador e Prefeito combinaram que vão se encontrar mais amiúde, para discutir em conjunto soluções para os problemas da Capital. Veremos no que isso vai representar de melhorias para nossa maior cidade!

LIVRE DE AFTOSA, SEM VACINAÇÃO

Uma das primeiras ações do novo governo do Estado na área do agronegócio, tem a ver com a última campanha de vacinação contra a febre aftosa, que se realizará em maio próximo. As quase 14 milhões de cabeças de gado de Rondônia (somos o sexto rebanho bovino do país), deverão receber a dose definitiva da vacina a partir de maio e até meados de junho. Depois disso, Rondônia passará a ser considerada área livre da aftosa sem vacinação, o que representará um salto na qualidade da carne que venderemos para o exterior, com preços muito melhores. Pelo que se ouve, já haveria uma campanha preparada para o grande evento, que culmina com sucesso total de uma parceria entre Governo do Estado e Idaron, unindo as forças estatal com a dos produtores, chegando a um estágio invejável. A situação de Rondônia  só se compararia a Santa Catarina, o único estado livre da doença sem vacina, desde 2007. A intenção da Idaron e da Secretaria da Agricultura é chegar a praticamente 100 por cento do gado vacinado, na última etapa da campanha. O secretário Evandro Padovani, certamente já está tratando do tema com o governador Marcos Rocha.

O PODER DOS REDANO EM ARIQUEMES

Os Redano estão poderosos, pelos lados de Ariquemes. Alex Redano foi reeleito deputado estadual e é um nome que tem sido constantemente citado para liderar um grupo de parlamentares que estaria na linha de frente para disputar a presidência da Assembleia Legislativa. Ele faz parte de um grupo que pretende unir forças entre reeleitos e novos parlamentares, para montar uma chapa na disputa da Mesa Diretora, para se contrapor a outro grupo forte já formado e liderado pelo deputado campeão de votos no Estado, José Lebrão. Agora, a esposa de Alex, Carla Redano, entra para a história, como a primeira mulher a comandar a Câmara Municipal de Ariquemes. Mais de 36 anos depois, o ineditismo de ser comandado por uma mulher chega à Câmara em uma das mais importantes cidades do Estado. Carla Redano é do PRB, mesmo partido do marido, ligado à Igreja Universal e terá um mandato de dois anos. Seus companheiros de Mesa serão todos homens: os vereadores Joel da Yamaha, do DEM como vice- presidente Amalec da Costa (PSDB), 1º secretário e Loro da Sucam, do Progressistas, como 2º secretário. Com o apoio da mulher, Alex é um nome forte para a disputa da Prefeitura de Ariquemes, em 2020.

PERGUNTINHA

Você acha correto ou um erro a decisão tanto do prefeito Hildon Chaves quanto do governador Marcos Rocha, de  cortarem as verbas públicas para o Carnaval, já neste ano?

Comentários

  • 1
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    James Lucena 08/01/2019

    Bom meu caro Sérgio Pires! INDÚSTRIA DE LIMINARES Com o devido respeito: A frase apostada por vossa senhoria com os seguintes dizeres: "Mas, vamos devagar com o andor". Soa mal perante nós brasileiros. Eu que o diga, com as criticas e observações que a imprensa o faz constantemente sem qualquer respeito com a sociedade. Chega a ser vergonhoso e triste, o desrespeito da imprensa para com o povo, uma hora morde o Poder Público, e no mesmo instante assopra. Venhamos e convenhamos, falar em indústria de liminares é ao mínimo ridículo, pois, o que a sociedade busca é um agasalho na Justiça, num claro desespero por tratamento de saúde adequado. Talvez tenha havido precipitação de vossa parte, em alegar que existe uma indústria de ações judiciais no que tange ao cumprimento do direito elementar a saúde. Vossa senhoria, ainda tem o disparate de escrever a seguinte frase: "Não é possível que uma autoridade que sequer começou a trabalhar seja punida por problemas que se arrastam há anos. Não é possível que decisões judiciais dadas por pessoas amadoras em questões de saúde, sejam o norte da estrutura de prioridade no atendimento. Está na hora dessa situação ser revista". O que o senhor não sabe, mas quem ingressa no meio público tem de ter a consciência do peso da cadeira, porque a Administração é una e não pode sofrer solução de continuidade, trocando por míudos, não existe interrupção, quem almeja cargo público deve ser senhor da responsabilidade num todo. Ocorre, que essa área há tempos tem faltado resposta imediata com planejamento para sanar problemas pontuais; dado o devido respeito, o que falta mesmo é gerência e tato com o dinheiro público. É notório, que para o Estado, uma agulha, a título de exemplificação, no balcão de atendimento de uma farmácia, custa R$ 1,00 (um real), para o Estado, a mesma agulha custa até duas vezes mais. Agora indago a sua pessoa: é culpa da sociedade ou do administrador, claro, que seja do administrador, pois, não é justo o empresário dispor ao Estado sua mercadoria e só receber quando houver recursos e, sabemos que não é falta de recursos, muitas vezes tem o jeito brasileiro de impor entraves e vender facilidade por parte da administração. Toda empresa compra e paga dentro do mês, porém, criamos um mostro dentro da Administração, que é o gargalo de todo o Poder Público. Os recursos financeiros existem e o administrador não pagar aquilo que deve e, usa o mesmo recurso, já garantido para liquidação de uma obrigação de seus apadrinhados ou aqueles que se curvaram a pagar o pedágio. Agora indago: é culpa da sociedade? Todo dinheiro é pouco, quando sabemos que existe recursos saindo pelo ralo. É inaceitável a falta de organização e gestão em todos os órgãos, a burocracia sem tamanho e a ineficiência do sistema informatizado que se gastou valores astronômicos para ficar ocioso. Agora, indago ao senhor: se fosse seu filho, qual seria sua posição, estando ele, no corredor do hospital público e prestes a morrer por negligência? Se vossa senhoria, ingressasse com uma ação, seria o caso de mais uma ação em série para potencializar a suposta indústria da judicialização da saúde? Nós brasileiros, temos um péssimo hábito de criticarmos e, nesse quesito, coloco a imprensa nesse contexto, pois achamos senhores da razão, porém, permitimos a todo instantes apadrinhados assumiram cargos públicos sem qualquer compromisso com a sociedade. Sabemos de desfalques e colaboramos com tudo isso, buscando de algum forma cargos e funções para sobrevivermos diante do mais grave e sem enxergarmos um palmo a nossa frente, pois, amanhã poderemos nos depararmos com o problema no hospital público. Lamentável, a forma como vossa senhoria criticou os Juízes ou Juízas que concedem ou concederam liminares para se cumprir o mínimo, diante do mais grave, ainda mais de uma criança, que está ao corredor a espera de um olho ao seu favor, diante de vários casos, por simples descaso do ente público e/ou administrador. Inaceitável vosso comentário. dado o devido respeito, numa era que sabemos que não poderia sequer existir casos dessa magnitude. Temos de ter responsabilidade e, pararmos de tentar costurar lençóis rasgados e elogiar aquilo que não é condizente, entra governante e sai governante e a mídia ecoa elogios e mais elogios, enquanto apadrinhada e/ou na iminência de ser com recursos públicos. Espero, que meu comentário seja mais um não sentido de ofender vossa senhoria, mas, buscando uma união para podermos forçar quem nos representar começar a a cortar na própria carne e passar a conduzir com seriedade a coisa pública. Se nossas vozes não forem ecoadas, certamente entraremos e rota de colisão social com um caos generalizado e será tarde chorar nos lençóis rasgados, buscando o devido alento. Não se esqueçam é o povo que mantém o conjunto de tudo.

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    oliveira 07/01/2019

    SOBRE AS AÇÕES JUDICIAIS, AINDA ESTAR PARA CHEGAR MAS, UMA DELAS TALVEZ SEJA NO NOME DA NOVA PRESIDENTE DA FHEMERON, QUE É A DESOBEDIÊNCIA SOBRE AS NOTIFICAÇÕES DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABLAHO DA 14ª/RO, SENDO QUE DESDE DE 2016 ESTÃO COBRANDO A CONSTITUIÇÃO DAS CIPAS; PPRA; PCMSO DOS HEMOCENTROS E AGENCIAS DE SANGUE NO ESTADO DE RONDÔNIA, SENDO ESSA MULTA DE R$ 15.000,00 NA FUNDAÇÃO FHEMERON E R$ 1.500,00 POR DIA NO CPF DO PRESIDENTE, ENTÃO VAMOS LEVAR A GESTÃO A SERIO.

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    Pedro 07/01/2019

    O Governo Federal não investe em carnaval quem faz esse investimento é o município lá no Rio de Janeiro é o Crívela e lá se paga pra ver o desfile e paga a fantasia, aqui é tudo de graça as fantasia e arquibancada. Os blocos de trio não recebem subsidio nenhum, somente pelo logístico como banheiro químico e grades para fechar as ruas. Blz.

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    Drica 07/01/2019

    Tirando o chapéu para os Governantes. Parabéns pela sabia decisão!

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    j paulo 07/01/2019

    Asim que tem que ser feito, pelo que se sabe a funcultural já vem realizando muitos eventos culturais com apoio do empresariado local que acreditam na valorização dos artistas locais sem necessidade de gastar dinheiro publico com caches milionarios de artistas famosos. Certo também não passar recursos para marchas de genero ou religiosas, pois muitos organizadores sao politicos. Em outros estados, inclusive em Salvador, os blocos pagam para desfilar nas avenidas, aqui todos querem dinheiro publico O carnaval já poderia se profissionalizar, os organizadores trabalhar o ano todo realizando eventos para arrecadar grana. O boi bumba a mesma coisa, todo mundo inventa uma agremiação e fica de pire nas mãos, pq não polarizam os brincantes como parintins, dai o negocio vai pra frente. Isso vale tb para entidades ditas sem fins lucrativos, nas areas sociais, esporte, ambiente e etc que se não tiver dinheiro publico não fazem nada, os "donos" sua familia e amigos vivem do dinheiro publico. Tem que acabar com essa mamata mesmo. O prefeito tá correto, e acertou na escolha do assessor cultural com criatividade e iniciativa. Assim que deve ser feito. Qtos aos votos, são meia dúzia que se aproveitam dessa grana e ficam choromingado p seus brincantes que ja gastaram muito. Pegam grana publica e o brincante ainda tem que pagar pela fantasia. Entao o prefeito deve é ganhar a simpatia do eleitor se melhorar o atendimento na saúde. Os brincantes desses blocos nem sabe que quem banca o carnaval é o poder publico. Ver se vão ter coragem de falar para os afiliados que não terá carnaval porque a prefeitura e o governo do estado não deram grana?

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    Leonel 06/01/2019

    Nota 10..chega de festa com o dinheiro do povo.

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Winz

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