Juliana Paes relata sofrer com crises de ansiedade e pânico

A talentosa artista chegou a se isolar por um tempo da mídia para se dedicar ao tratamento psicoterápico, após uma espécie de síndrome traumática seguida de depressão

Fonte: Dra. Andréa Ladislau - Publicada em 20 de agosto de 2024 às 21:05

Juliana Paes relata sofrer com crises de ansiedade e pânico

Quem vê a linda atriz Juliana Paes, atuando e brilhando nos folhetins, sempre com papéis marcantes e fortes, nem imagina que a bela já vivenciou situações extremistas, relacionadas à saúde mental.

A atriz relata que o excesso de trabalho, o consumo intenso de informações e a rotina atribulada contribuíram para o desequilíbrio emocional que trouxe sintomas de taquicardia, choros e angústias recorrentes, além de outras sensações que a levaram para um lugar de muita dor e medo.

A talentosa artista chegou a se isolar por um tempo da mídia para se dedicar ao tratamento psicoterápico, após uma espécie de síndrome traumática seguida de depressão. Mas, como podemos identificar e tratar a ansiedade e o pânico?

A ansiedade surge de um conflito mental e tem uma base biológica, ou seja, já nascemos propensos à ansiedade, que seria uma capacidade de reagir aos perigos que poriam em risco a nossa sobrevivência. Portanto, ela é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça.

Enquanto o medo tem um objeto definido, a ansiedade é uma emoção difusa, voltada para o futuro. No estado de ansiedade a mente cria vários pensamentos negativos e fantasia diversas, cenas temidas.

Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.

Para evitar o aumento dos casos de ansiedade ou diminuir os impactos desta na saúde de um indivíduo, é preciso conhecer o ciclo vicioso que faz com que ela aumente com o tempo.

Conhecendo o ciclo vicioso da ansiedade fica fácil entender que a ansiedade só tem “cura” quando o tratamento vai na sua raiz, mudando assim a percepção do funcionamento dos gatilhos que desencadeiam os ciclos.

Por exemplo, imagine a seguinte situação: você precisa apresentar um trabalho importante, contudo está se sentindo um pouco ansioso e pede para adiar a data da apresentação.

Sua ansiedade diminui e isso provoca uma sensação de alívio temporário. Porém, aqui se inicia um ciclo, pois quando alguma coisa está desencadeando o medo, evitá-la traz uma sensação boa e porque traz uma sensação boa, está reforçando a ansiedade. Portanto evitá-la só vai aumentar sua ansiedade e você ficará refém dela.

Esse ciclo também pode trazer alterações físicas, visto que o corpo reage da mesma maneira para a imaginação ou para a realidade, sentindo-se ameaçado e em perigo, e aciona o mecanismo de luta ou fuga, disparando hormônios que levam aos sintomas ansiosos, última etapa do ciclo vicioso da ansiedade.

Além disso, a percepção dos sintomas ansiosos, nos levam a mais medos como: infartar, enlouquecer, morrer, assim como mais pensamentos e imagens catastróficas, reforçando as crenças negativas e retroalimentando o ciclo da ansiedade.

Enfim, após o acompanhamento psicológico Juliana Paes diz entender melhor a importância dos cuidados com a saúde mental e alerta que precisamos compreender e identificar o que estamos sentindo e buscar ajuda.

Informação e acolhimento são fundamentais, pois dentro de um quadro clínico de ansiedade ou pânico, a pessoa que sofre não vê com clareza quais fatores desencadeiam as crises, já que a raiz do problema pode ser encontrada em diversos pontos, como uma frustração, conflitos pessoais internos, alguma crença, entre muitos outros.

Porém, seja qual for a causa, é preciso aprender a lidar com o que foge ao nosso controle e também desacelerar os processos internos para promover o equilíbrio físico e mental.                   

Juliana Paes relata sofrer com crises de ansiedade e pânico

A talentosa artista chegou a se isolar por um tempo da mídia para se dedicar ao tratamento psicoterápico, após uma espécie de síndrome traumática seguida de depressão

Dra. Andréa Ladislau
Publicada em 20 de agosto de 2024 às 21:05
Juliana Paes relata sofrer com crises de ansiedade e pânico

Quem vê a linda atriz Juliana Paes, atuando e brilhando nos folhetins, sempre com papéis marcantes e fortes, nem imagina que a bela já vivenciou situações extremistas, relacionadas à saúde mental.

A atriz relata que o excesso de trabalho, o consumo intenso de informações e a rotina atribulada contribuíram para o desequilíbrio emocional que trouxe sintomas de taquicardia, choros e angústias recorrentes, além de outras sensações que a levaram para um lugar de muita dor e medo.

A talentosa artista chegou a se isolar por um tempo da mídia para se dedicar ao tratamento psicoterápico, após uma espécie de síndrome traumática seguida de depressão. Mas, como podemos identificar e tratar a ansiedade e o pânico?

A ansiedade surge de um conflito mental e tem uma base biológica, ou seja, já nascemos propensos à ansiedade, que seria uma capacidade de reagir aos perigos que poriam em risco a nossa sobrevivência. Portanto, ela é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça.

Enquanto o medo tem um objeto definido, a ansiedade é uma emoção difusa, voltada para o futuro. No estado de ansiedade a mente cria vários pensamentos negativos e fantasia diversas, cenas temidas.

Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.

Para evitar o aumento dos casos de ansiedade ou diminuir os impactos desta na saúde de um indivíduo, é preciso conhecer o ciclo vicioso que faz com que ela aumente com o tempo.

Conhecendo o ciclo vicioso da ansiedade fica fácil entender que a ansiedade só tem “cura” quando o tratamento vai na sua raiz, mudando assim a percepção do funcionamento dos gatilhos que desencadeiam os ciclos.

Por exemplo, imagine a seguinte situação: você precisa apresentar um trabalho importante, contudo está se sentindo um pouco ansioso e pede para adiar a data da apresentação.

Sua ansiedade diminui e isso provoca uma sensação de alívio temporário. Porém, aqui se inicia um ciclo, pois quando alguma coisa está desencadeando o medo, evitá-la traz uma sensação boa e porque traz uma sensação boa, está reforçando a ansiedade. Portanto evitá-la só vai aumentar sua ansiedade e você ficará refém dela.

Esse ciclo também pode trazer alterações físicas, visto que o corpo reage da mesma maneira para a imaginação ou para a realidade, sentindo-se ameaçado e em perigo, e aciona o mecanismo de luta ou fuga, disparando hormônios que levam aos sintomas ansiosos, última etapa do ciclo vicioso da ansiedade.

Além disso, a percepção dos sintomas ansiosos, nos levam a mais medos como: infartar, enlouquecer, morrer, assim como mais pensamentos e imagens catastróficas, reforçando as crenças negativas e retroalimentando o ciclo da ansiedade.

Enfim, após o acompanhamento psicológico Juliana Paes diz entender melhor a importância dos cuidados com a saúde mental e alerta que precisamos compreender e identificar o que estamos sentindo e buscar ajuda.

Informação e acolhimento são fundamentais, pois dentro de um quadro clínico de ansiedade ou pânico, a pessoa que sofre não vê com clareza quais fatores desencadeiam as crises, já que a raiz do problema pode ser encontrada em diversos pontos, como uma frustração, conflitos pessoais internos, alguma crença, entre muitos outros.

Porém, seja qual for a causa, é preciso aprender a lidar com o que foge ao nosso controle e também desacelerar os processos internos para promover o equilíbrio físico e mental.                   

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