Justiça mantém condenação de Bolsonaro a pagar indenização de R$ 150 mil
O deputado foi condenado por declarações ofensivas a homossexuais em um programa de TV.
O deputado foi condenado por declarações ofensivas a homossexuais em um programa de TVArquivo/ABr
A Sexta Câmara Cível do Rio de Janeiro manteve a condenação do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a pagar R$ 150 mil de indenização por declarações contra homossexuais durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido em março de 2011. Ainda cabe recurso da decisão da segunda instância.
Bolsonaro havia recorrido da decisão da 6ª Vara Cível do Fórum de Madureira, dada em 2015, que o condenou, por danos morais, a pagar a indenização ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. A decisão da Justiça baseou-se em ação civil pública ajuizada pelos grupos Diversidade Niterói, Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização.
Durante o programa na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que nunca lhe passou pela cabeça ter um filho gay porque os seus tiveram boa educação e um pai presente. "Então, não corro esse risco”, afirmou o deputado na ocasião.
A Agência Brasil procurou a assessoria do parlamentar, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Outras condenações
Em agosto, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, decisão da primeira instância que condenou o Bolsonaro a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à também deputada Maria do Rosário (PT-RS).
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) havia condenado Bolsonaro por ter dito, em 2014, que Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”. As declarações foram dadas na Câmara dos Deputados e também em entrevista a um jornal.
Em outubro, a 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro condenou Bolsonaro ao pagamento de indenização, por danos morais, no valor de R$ 50 mil, por ofensas aos quilombolas, durante discurso em evento no Rio.
No processo, é citado trecho dito pelo parlamentar na palestra no Clube Hebraica do Rio, no dia 3 de abril deste ano. “Eu fui num quilombo em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano gastos com eles. Recebem cesta básica e mais material e implementos agrícolas.”
*Colaborou Tâmara Freire, repórter do Radiojornalismo
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Comentários
É a nossa Justiça ou ou são marajás brasileiros brincando de fazer justiça. Um caso assim deveria ser resolvido em 10 minutos com um juiz sério e decente, mas ficam jogando para lá e para cá fugindo da responsabilidade e com medo d deputado que sempre disse ser matador. OU ESSA JUSTIÇA MUDA E TRABALHA MAIS, OU O BRASIL NUNCA SAIRÁ DA MERDA QUE ESSE TIPO DE POLITICO MAU CARÁTER COLOCOU O PAÍS.
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