Lembrando de outros tempos em 1989
Neste dia 6 inseri a foto de uma figura muito respeitada por aqui – e fora daqui, do agrônomo que há 45 anos era conhecido por “Cristo”...
Diariamente eu mando para dezenas de pessoas, via whatsapp informações sobre fatos históricas do dia incluindo de Rondônia o que cada data tem a ver com uma comemoração – neste dia 6, eu iniciei este comentário, era o Dia Nacional da Matemática e data em que circulou o primeiro selo postal, na Inglaterra. Cada dia tem uma foto de personagem ou representativa de fato histórico da nossa História.
Nesta semana passada inseri fotos de personagens da nossa Educação além de um atoleiro imenso, em 1976 próximo a Pimenta Bueno. Neste dia 6 inseri a foto de uma figura muito respeitada por aqui – e fora daqui, do agrônomo que há 45 anos era conhecido por “Cristo”, com um jeito de hipie e que autuou direto em projetos de interesse rondoniense nos governos Humberto Guedes e Jorge Teixeira e depois foi deputado estadual, William Cury.
A foto mostra quando ele presidia uma das mesas do principal evento científico já realizado em Rondônia, o seminário “Rondônia discute nossa Natureza”, promovido pela Assembleia Legislativa então presidida pelo deputado – depois governador eleito – Osvaldo Piana.
O evento, além de luminares da ciência local, regional e de outras plagas, buscou debater a questão agroecológica rondoniense, num momento em que o que atualmente é conhecido por “agronegócio” estava ainda engatinhando entre nós.
Foi a única ocasião em que equipes completas de televisão e jornalistas dos maiores veículos de comunicação do país “acamparam” por aqui, alguns deles ainda “no batente”, como Heraldo Pereira e 1d1élis \Ortiz – então na TV-Manchete.
Neste dia 6, logo depois de receber meu zap com a informação diária o Laércio Fernando, funcionário em 1989 da Assembleia Legislativa no gabinete do presidente, mandou mensagem lembrando que aquele “Seminário foi um grande evento”.
Sempre conversamos sobre o evento, nós que estivemos em seu “olho de furacão”, lembramos do caso dos jornalistas do nosso interior. Eu defendi desde o início nossos colegas deveriam ficar no, então, melhor hotel da capital e onde os do “sul maravilha” ficariam, o Vila Rica. Desde o início o Laércio me deu apoio, e minha argumentação era simples: “os caras vêm de lá, darão dimensão nacional e pronto. Já os daqui, levarão as mensagens do encontro para seus municípios e, ano que vem, quando terão eleições, se os tratarmos bem com certeza darão espaço para os deputados”.
Depois de várias reuniões prevaleceu a minha proposta. E os colegas daqui ficaram no cinco estrelas. Sabem o que aconteceu? No ano seguinte foi fundamental para a candidatura de Piana ao governo o apoio deles, abrindo espaços e fazendo uma campanha subliminar.
Lembranças das muitas que temos e que falta só contar.
DIÁLOGO OU MONÓLOGO?
Um programa da Rádio Caiari chamado “Diálogos”, aos sábados 12 horas, bem que deveria mudar de nome, que tal, “Monólogo”. O programa reúne várias pessoas, mas é nítido que a linha de pensamento é uma só. Ora, uma das razões da nítida queda de audiência de grandes programas políticos têm sido a linha única de pensamento. Daí seria interessante que os apresentadores do “Diálogos” e a direção da emissora “no coração da gente” começassem a considerar a frase “Quando todos os homens pensam igual, nenhum pensa muito“, do jornalista norte-americano Walter Lippmann. Mantendo como está é melhor rebatizar o programa de “Monólogo”. Afinal, o ouvinte pode cansar logo de ouvir o mesmo “diálogo” como um samba de uma nota só.
DUAS FACES
Jogo de domingo entre Grêmio e Fluminense lá no alçapão gaúcho. Certamente o que nem o mais fanático torcedor gremista pessimista ou o mais otimista tricolor imaginavam, aconteceu, 5x4 pro Flu. Eu estava ouvindo, em casa de um torcedor do Internacional através de uma emissora gaúcha e o narrador parecia ter tido um orgasmo quando o Grêmio fez 3x0 antes dos 25 minutos. Parta ele, era o maior time do mundo que estava ganhando. E à proporção que o Flu foi marca do, e até passou à frente, o camarada procurava encontrar desculpas, como qualquer torcedor. Fim do jogo, eu gostaria de ver a cara dele.
AVIÃO OU AVIMARINO?
A nota inserida, dia 21 de novembro de 2018, no twiter "@DefesaGovBR" não deixava dúvida sobre a origem da notícia, e, lógico, não passou em branco pelo seu Benu. E ele logo ligou para o jornalista Zé Carlos Sá, um dos seus muitos leitores e que ajudam a tirar dúvidas ou pesquisar.
"Zé, em Brasília deu a doida. Agora é o ministro da Defesa que vai viajar num novo tipo de aeronave, ou seria submarino?". No susto o Zé disse que só em ficção científica é que pode haver um avião que mergulhe no mar como submarino.
Seu Benu então leu que o ministro Raul Jugman iria fazer um voo num "tucano" da FAB para simular interceptação de um avião no espaço aéreo do Nordeste.
"O avião fará um sobrevoo sob região do litoral de Natal - RN".
“Pode ser que com a mudança ortográfica tenham trocado as bolas, mas pelo que estudei “sob” é igual a “em baixo de” e “sobre” é “acima de”. E imitando um programa conhecido do Sílvio Santos, acrescentou: “Essa nem os “universitários” daquele programa conseguiriam resolver”.
Mais não disse e o Zé, também, nada acrescentou.
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Comentários
Figura respeitada é? quem afundou um órgão agricola e abastecimento de rondonia, ninguem lembra mais.
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