O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) denunciou uma “escalada fascista no país”, representada pelos protestos contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, o ciclo de “violência política” não tem paralelo nos últimos 40 anos, com atos de perseguição à caravana e incitação ao ódio contra Lula e Dilma Rousseff.

Lindbergh acusou os meios de comunicação de estimular a tentativa de impedir a candidatura de Lula e afirmou que a esquerda no Brasil nunca teve a prática de impedir que seus opositores se manifestassem. Ele acrescentou que os apoiadores do impeachment de Dilma abriram caminho para o crescimento de manifestações que classificou como “fascistas”.

O senador lembrou o ataque com chicote a um apoiador de Lula durante a caravana, o que, em seu ponto de vista, simboliza a atitude de uma “elite com cabeça escravocrata”. Lindbergh pediu uma grande frente contra a “escalada autoritária”, temendo que as eleições deste ano sejam marcadas pela violência.

— Nós não somos como os fascistas. Agora, não temos medo deles. Eles não vão impedir que a gente circule por esse país. Não vão impedir que Lula, que nenhum militante da esquerda brasileira se manifeste nesse país.