Maia: ciclo de 2018, que elegeu Bolsonaro, só deve se repetir em 30 ou 40 anos
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia afirmou que, nas eleições municipais deste ano, o Brasil "poderia ter tido o ambiente de uma continuação de uma certa onda", mas foi "quebrada"
Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | PR)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nessa terça-feira (18) que as eleições municipais são um ponto de inflexão em relação ao ciclo eleitoral de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República. De acordo com o parlamentar, "o resultado da eleição recoloca a política no ambiente do diálogo. Aqueles que dialogaram e conversaram com a sociedade tiveram um resultado positivo na eleição".
"É claro que a eleição municipal não tem essa influência toda na eleição nacional, mas você poderia ter tido o ambiente de uma continuação de uma certa onda, que pelo menos para essa eleição não foi mantida. Foi quebrada, e acho que será outra eleição em 2022. Acho que o ciclo de 2018 só vamos ter daqui a 30 ou 40 anos de novo, em um outro ciclo político", afirmou em debate com transmissão ao vivo realizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
"Tivemos também o impacto da redução da força ou pelo menos um limite à força das redes sociais. Em 2018, (as redes) foram usadas de forma muito heterodoxa, com muitas agressões e fake news, que continuaram no ano passado. Mas acho que a própria ação do Supremo Tribunal Federal, naquele inquérito gerado pelo Toffolli e relatado pelo ministro Alexandre (de Moraes), gerou limites. A própria discussão da legislação, aprovada pelo Senado e que a Câmara discute e deve aprovar até o final do ano, isso certamente gerou, claro, uma utilização (responsável) cada vez maior das redes sociais", acrescentou.
Jair Bolsonaro apoiou 45 candidatos a vereador, porém apenas sete conquistaram uma vaga no legislativo de suas cidades. No caso das prefeituras, somente dois dos 13 candidatos apoiados por ele foram eleitos. Números do TSE apontaram que 78 candidatos apareceram com o sobrenome "Bolsonaro" nas urnas. Do total o único eleito foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que dará continuidade ao seu mandato. Recebeu 35 mil votos a menos.
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