Maia reafirma defesa a veto e ressalta que servidores estão com salários em dia em meio à crise
Veto está em análise na sessão do Congresso Nacional
Rodrigo Maia: a prioridade foi a ajuda de R$ 125 bilhões a estados e municípios
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o veto sobre o reajuste de servidores públicos que atuam no combate à pandemia de Covid-19 é uma discussão menor em relação à proposta aprovada: o socorro financeiro de R$ 125 bilhões aos entes federativos.
“O debate sobre esse veto não tem nenhuma relação sobre o mais importante feito pelo Congresso Nacional que foi, no meio da pandemia, garantir recursos para que todos os municípios e todos os estados tivessem as condições – mesmo com a paralisia das atividades econômicas – de continuar pagando o salário dos servidores em dia”, disse Maia.
O Congresso decidirá se mantém ou rejeita o Veto 17, que proibiu reajuste salarial para servidores de estados e municípios (civis e militares) diretamente envolvidos no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus e também para integrantes das Forças Armadas.
A suspensão de reajustes até 2021 foi exigida pelo Poder Executivo em troca do socorro financeiro de R$ 125 bilhões aos entes federativos em razão da Covid-19.
Crise econômica
Maia afirmou que a “decisão correta” é manter o veto à possibilidade de reajustes dos servidores públicos, já que eles continuam com os salários integrais e em dia. Ele destacou que o setor privado registra fechamento de vagas, redução de jornadas e outros impactos da crise econômica.
“A crise econômica não está acabando. Uma crise que já tirou mais de 100 mil vidas, que já tirou mais de 2 milhões de empregos, que já tirou a integralidade do salário de mais 9 milhões de brasileiros. A Câmara precisa dar uma resposta que, do meu ponto de vista, é defender a manutenção do veto”, afirmou.
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