Mais de 100 policiais federais participam de operação em Rondônia para desarticular organização criminosa

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em três estados da Federação, sendo Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais

Assessoria/Polícia Federal em Rondônia/RO
Publicada em 02 de junho de 2021 às 08:45
Mais de 100 policiais federais participam de operação em Rondônia para desarticular organização criminosa

A Polícia Federal deflagrou nesta manhã de quarta-feira (02/05) a OPERAÇÃO PARALELO visando desarticular esquema criminoso de envio de carregamento de drogas de Rondônia para os Estados de Minas Gerais e Mato Grosso.

Mais de 100 policiais federais e 8 policiais militares do 10º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Rondônia, cumprem 47 Mandados Judiciais, sendo 21 de Prisão Preventiva e 26 de Busca e Apreensão, todos expedidos pela Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho/RO. Houve ainda ordem judicial de bloqueio de valores bancários de até 3 milhões nas contas bancárias de cada investigado, podendo alcançar o valor de até de 126 milhões de reais e restrição de patrimônio de 67 veículos, incluindo carros de luxo.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em três estados da Federação, sendo Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais. As investigações foram iniciadas em novembro de 2020, com a finalidade de identificar a participação dos integrantes da Organização Criminosa (ORCRIM) sediada em Porto Velho e interior de Rondônia, com cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico interestadual de drogas.

Durante as investigações constatou-se que os integrantes do grupo criminoso atuavam estocando e transportando cloridrato de cocaína escondido em caminhões e remetendo para o Sudeste do País. Diante dos fatos apurados, foi possível frustrar três remessas consideráveis de cloridrato de cocaína da Organização totalizando cerca de uma tonelada de substâncias ilícitas apreendidas em flagrantes realizados nas cidades de Sapezal/MT, Primavera de Rondônia/RO e Jataí/GO.

Os presos, após serem ouvidos pela Polícia Federal, serão encaminhados para o sistema prisional onde responderão pelos crimes de tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico, bem como lavagem de dinheiro cujas penas somadas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

O nome da Operação é uma expressão usada pela própria organização criminosa quando diziam que agiam em um mundo paralelo e que não seriam pegos.

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