Mais de 80% dos brasileiros têm preocupação com disseminação de notícias falsas nas eleições
É o que revela um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa DataSenado e divulgado neste fim de semana
Mais de 80% dos brasileiros acreditam que as notícias falsas disseminadas nas redes sociais e variados canais da internet trazem impactos negativos para o resultado das eleições. É o que revela um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa DataSenado e divulgado neste fim de semana.
O Instituto realizou a pesquisa entre os dias 5 e 28 de junho e ouviu 21.808 brasileiros das cinco regiões do Brasil. Os dados coletados revelam que 72% dos usuários de redes sociais já viram notícias que desconfiam serem falsas nos últimos seis meses.
Perguntados sobre qual seria o motivo para a disseminação de notícias falsas, 31% acham que quem compartilha esse tipo de notícia quer mudar a opinião dos outros. Já outros 30%, acreditam que as notícias falsas são compartilhadas por desconhecimento sobre a sua veracidade.
Mas como identificar que uma notícia é falsa? A pesquisa quis saber a opinião das pessoas. Ao serem questionados sobre o nível de dificuldade para identificar se uma notícia é falsa ou não, a metade dos entrevistados disse considerar isso muito difícil. E o grau de dificuldade é sentido diferentemente do Nordeste para outras regiões como Centro-Oeste ou Sudeste. Os eleitores de Sergipe, Maranhão e Rio Grande do Norte são os que dizem ter mais dificuldade. Já Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo têm eleitores que consideram fácil separar a notícia falsa da verdadeira.
A pesquisa revelou que 78% dos brasileiros consideram "Muito importante" o controle das notícias falsas nas redes sociais para assegurar uma competição justa entre os candidatos. Um dado que confere amplo respaldo da opinião pública para que desembargadores e juízes eleitorais de cada município possam cumprir de forma resoluta a recente regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições deste ano.
Os entrevistados de todo o Brasil também consideram que as plataformas de redes sociais devem ser responsáveis por impedir a disseminação de notícias falsas.
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