Marcos Rogério defende protestos contra decisão do STF sobre liberdade de culto

Marcos Rogério alegou, ainda, que os que defendem a liberdade de culto não são contrários às medidas restritivas “necessárias em razão da pandemia”

Agência Senado/Foto: Reprodução Tv Senado
Publicada em 13 de abril de 2021 às 19:08
Marcos Rogério defende protestos contra decisão do STF sobre liberdade de culto

Em pronunciamento, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) disse, nesta terça-feira (13), que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou estados e municípios a impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas em templos e igrejas durante a pandemia de covid-19, serviu de estímulo para o surgimento de um novo movimento popular no país, o da “marcha da família cristã pela liberdade”. O movimento reuniu, no domingo (11), manifestantes em todos os estados. Segundo o senador, foi “um grito pela liberdade”, declarou.

Na opinião do parlamentar, o julgamento da Suprema Corte “passou uma clara mensagem de enfraquecimento da liberdade de culto”, já que decidiu pela restrição absoluta “da livre expressão da fé”. Marcos Rogério alegou, ainda, que os que defendem a liberdade de culto não são contrários às medidas restritivas “necessárias em razão da pandemia” e que os religiosos no Brasil não são pessoas irresponsáveis, já que admitem a gravidade da situação sanitária.

— Aliás, as igrejas têm sido um exemplo de cuidado sanitário. O problema é ouvir certas declarações depreciativas do valor da expressão da fé, da importância do culto e da assistência religiosa, como se viu em votos de alguns dos ministros da Suprema Corte. O mínimo que se esperava era que o STF reconhecesse a absoluta ausência de previsão constitucional para impedir totalmente a realização dos cultos, dada a sua essencialidade para o ser humano. Nem mesmo em caso de estado de sítio ou de defesa a Constituição autoriza o fechamento de igrejas, muito menos por decreto de governadores ou prefeitos — disse.

Comentários

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    Denilton 14/04/2021

    Este é mais um terrivellllmente evangélico falando bobagens!    Enquanto desfila por aí !! O babado tá forte senador !

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    José Pinto da Silva 14/04/2021

    SENADOR! O PROBLEMA NÃO É ESSA TAL LIBERDADE, ADUZIDA PELO SENHOR. A QUESTÃO ESSENCIAL É QUE ESSE PESSOAL SE AGLOMERA, É CONTAGIADO PELO VÍRUS E, AO BUSCAR ATENDIMENTO MÉDICO, NÃO ENCONTRA VAGAS NOS HOSPITAIS E, POR ESSA RAZÃO, FALECEM DE FORMA MUITO SOFRIDA. PARA PRATICAR A RELIGIÃO QUE DEVOTAMOS, NÃO NECESSARIAMENTE TEMOS QUE IR AOS TEMPLOS. BASTA A NOSSA RESIDÊNCIA. A NÃO SER QUE O SR DESEJE QUE OS PRATICANTES TENHAM QUE IR AOS TEMPLOS, OBTEREM A CURA QUE MUITOS PASTORES OFERECEM, OU ADQUIRIREM GRÃOS FEIJÃO MILAGROSO OU A ÁGUA VINDA DE ISRAEL, QUE OPERA MILAGRE. A PRÁTICA DO ATO RELIGIOSO, É ALGO ESPIRITUAL, IMATERIAL; JÁ O TEMPLO, É MATERIAL, LOCAL ONDE ABRIGA OS PRATICANTES, QUANDO ISSO É POSSÍVEL.

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    Telma Rodrigues 14/04/2021

    As quase 4 mil mortes diárias pelo Covid no Brasil, representam cerca de 15 aviões por dia, caindo em um penhasco, com a morte de todos os 250 ocupantes de cada avião. E o Deputado Marcos Rogério acha isso normal, desejando que assim prossiga. Que tipo de cristão põe o lucro (dos pastores) acima de milhares de vidas que se perdem diariamente? Igrejas também são locais de aglomeração e devem funcionar de forma remota. MARCOS ROGÉRIO ! Coloque a vida das pessoas acima dos seus interesses financeiros e políticos. Cristo, a essa altura do campeonato, está vendo o lado que você escolheu. A bíblia, para você, é apenas um livreto para a obtenção de lucro e poder. Tem alguém, no fundo sombrio do inferno, gargalhando com novo aliado.

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    Antonio Tavernard 14/04/2021

    A principal forma de contágio é o contato entre pessoas. Orações e proximidade com Deus é possível em casa e em qualquer lugar, o que torna as aglomerações nas igrejas de qualquer segmento religioso, desnecessárias e perigosas. O que se tem na verdade é políticos fazendo média como uma grande parcela do eleitorado, que é evangélico, mesmo sabendo do grande risco da liberação dos cultos. Ademais, a arrecadação das igrejas caiu vertiginosamente sem o contato direto nas igrejas. Então, é tudo pela política e tudo pelo dinheiro e parem de hipocrisia.

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    pastor 14/04/2021

    Até os animais protegem os seus quando novinhos, mas o ser humano que se diz "racional" prefere pegar covid a deixar de doar o dízimo às igrejas ( evangélicas ). Se ao menos houve "milagres " de fato , tal qual os milagres do copo com água em cima da tv. O STF está certíssimo como guardião do país, dos desmandos desse governo eleitos por gente burra.

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