Maurão defende agilidade em aposentadorias como saída para o fim da greve da educação

​​​​​​​Deputado disse que aposentando os aptos, Governo economizaria e poderia atender categoria.

Assessoria
Publicada em 23 de março de 2018 às 13:53
Maurão defende agilidade em aposentadorias como saída para o fim da greve da educação

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), concedeu entrevista nesta sexta-feira (23), no programa Bom Dia Clube, na rádio Clube em Cacoal, conduzido pelo jornalista Lucio Lacerda, onde falou do seu trabalho a frente do Legislativo Estadual e sobre a greve dos servidores da educação, que ele tem acompanhado desde o início e buscado um entendimento com o Governo.

O deputado participou de reuniões com representantes do Executivo e sindicalistas, inclusive da audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, onde apresentou a proposta de o Governo fazer um levantamento dos processos dos servidores aptos à aposentadoria, com alguns esperando anos para a efetivação do benefício.

"Essa é uma saída: aposentar os servidores que estão aptos. Com isso, teríamos uma folga de caixa, que permitiria ao Governo atender ao que pede a categoria, que basicamente é o cumprimento de partes do Plano Estadual de Educação (PEE) e do piso nacional dos professores", destacou.

O parlamentar defendeu, mais uma vez, que o Executivo fizesse um levantamento prévio do número de processos iniciados, mas inconclusos, para que fosse possível mensurar o quanto isso representaria em economia.

"São cerca de mil processos prontos, que precisam ser efetivados. Continuamos acompanhando e buscando dialogar e contribuir para o entendimento", acrescentou.

Na entrevista, Lacerda quis saber detalhes da lei de autoria de Maurão, que passou a obrigar os hospitais a notificarem a polícia, em casos suspeitos de violência contra a mulher. "Muitas mulheres, vítimas de violência, chegavam machucadas aos hospitais e diziam que haviam sofrido acidentes. Agora, em casos suspeitos de violência, os médicos devem acionar a polícia para averiguar o que de fato ocorreu", explicou.

Maurão também foi questionado pela lei que garante amparo às vítimas de violência, que precisa ainda ser regulamentada. "A lei foi aprovada, mas é preciso que o Governo a regulamente, estabelecendo inclusive os valores de benefício, para cada caso", detalhou.

Comentários

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    kleber 23/03/2018

    Sabe de nada inocente!

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    Gilmar 23/03/2018

    Presidente, para seu conhecimento a morosidade é a marca, a nove meses que solicitei uma declaração de tempo de serviço e só num setor ficou 231 dias. Agilizar definitivamente não é a marca do executivo estadual.

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    j paulo 23/03/2018

    conversa de pilantra que não respeita servidor, qual o doido que vai se aposentar, se tá apto deve requerer o abono permanencia p aumentar a renda. O professor tem um monte de penduricalho e mesmo assim não atingi o piso, se aposentar o misero salario ainda vai cair pela metade. A propria procuradoria do governo vai dizer que isso e aquilo não entra na aposentadoria, dai chega no tce ro e limpam o resto. Enquanto isso, conselheiros, magistrados, politicos, promotores ganham super salários e outro tanto acima do teto constitucional como o criminoso auxilio moradia e outros privilegios a titulo de verba indenizatoria. E ficam forçando o servidor a se aposentarem ou pedir demissão com incentivo de micharia em epoca de crise e servidor c idade avançada, vai viver de que? Esses sugadores do erario querem expulsar os servidores para aumentar seus próprios salários, contratar comissionados e empresas terceirizadas de péssima qualidade, que pagam salários de escravos para seus trabalhadores p sobrar dinheiro para pagar acorrupção dos contratantes. Uma vergonha.

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    Joao roberto 23/03/2018

    Aposentadoria por contribuicao e um direito e direito o estado,o chefe, o qualquer um que atrapalha a aposentadoria de algum servidor nao pode fazer isto e tem sido feito pedidosdesta natureza ja soma mais 20 meses , porque atrazar aposentadoria de quem contribuiu 35 ou mais anos e ainda ja tem a idade legal e o estado burro e imcompetente ou um estado atrazado e inoperante, este e o estado de Rondonia.

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    Zuila Sousa Santos 23/03/2018

    Sobre a "economia" que o Governo fará aposentando os servidores...Será que não precisa colocar outros servidores nesses lugares? Ou eles não fazem nada, então não farão falta à máquina administrativa? Estranho...!

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