Médica explica como tratar a flacidez da pele do rosto

De acordo com a dermatologista Gabriella Basile, é normal começar a perceber o efeito bulldog entre 35 e 40 anos, a depender da predisposição genética individual

Fonte: Assessoria - Publicada em 01 de julho de 2024 às 20:21

A flacidez do rosto, ocasionada pela diminuição de colágeno e dos coxins de gordura que sustentam a face, é conhecida como efeito bulldog (ou formação do jowl). Embora essas condições sejam naturais do envelhecimento e aconteçam, em algum momento, com todo mundo, existem fatores que podem contribuir para o seu aparecimento mais precoce.

Predisposição genética, tabagismo, exposição prolongada ao sol, má alimentação, excesso de consumo de álcool e emagrecimento rápido são alguns deles.

De acordo com a dermatologista Gabriella Basile, é normal começar a perceber o efeito bulldog entre 35 e 40 anos, a depender da predisposição genética individual. “Essa é uma das primeiras e principais queixas decorrentes do envelhecimento natural”, diz ela.

“Ao envelhecer, nós perdemos progressivamente estruturas importantes de sustentação da face, como o aceleramento da reabsorção óssea, diminuição dos coxins de gordura e diminuição da produção do colágeno. Com isso, temos a sensação de derretimento da face, sendo mais evidente no terço inferior do nosso rosto”, explica a médica.

Segundo ela, apesar de não se conseguir prevenir totalmente o envelhecimento, é possível retardar os sinais desse processo. “Hábitos como hidratação adequada, boa alimentação e rotina cuidadosa de skincare (com uso de produtos ideais para sua pele e idade e uso diário de filtro solar) são aliados a essa precaução”, afirma Basile.

A especialista conta que, na área da dermatologia estética, há diversas opções de tratamentos para essa condição, a começar pelos bioestimuladores de colágeno, que visam aumentar e estimular a produção natural do colágeno. Também existem tecnologias que, além de estimular colágeno, aumentam a contração das fibras produzindo o efeito lifting, como o Ultraformer.

A profissional ao divulgar trabalho acrescenta que ainda é possível encontrar tratamentos direcionados para a perda óssea e dos coxins de gordura, como os preenchedores de ácido hialurônico.

Tratamentos

Apesar da diversidade de procedimentos disponíveis na área da dermatologia estética, a especialista faz um adendo: “É importante lembrar que a combinação de tratamentos promove resultados melhores e mais duradouros.”

Uma das possibilidades, na concepção de Basile, é iniciar o tratamento com o Ultraformer MPT, uma nova tecnologia que proporciona um efeito lifting da face por meio de um ultrassom focado em camadas da pele. “Esse procedimento estimula colágeno em todas as camadas da pele, com resultados imediatos visíveis e resultado final em 3-4 meses”, justifica.

Associado ao Ultraformer, a profissional sugere combinar, na mesma sessão, o bioestimulador injetável, como o Sculptra, para potencializar os resultados.

A avaliação médica é fundamental para indicação de tratamentos individualizados e precisos

Quanto aos pacientes que já apresentam perda de estrutura óssea, como da “bochecha” (região malar), Gabriella Basile recomenda os preenchimentos pontuais com ácido hialurônico.

No entanto, a médica comenta que é importante tratar, também, a musculatura local, com a realização da toxina botulínica no contorno da face, conhecido como efeito Nefertiti. “Isso previne que o músculo dessa área ‘puxe’ o rosto para baixo, evitando, assim, a perda do contorno facial”, argumenta.

Já em casos de pacientes com áreas do bulldog com muito volume, pode-se associar os esvaziadores, ou popularmente conhecido como “lipo enzimática”, em que se aplica enzimas locais com o objetivo de quebrar a gordura e diminuir o volume da região.