Médico do Samu de Porto Velho ajuda a salvar vidas em missão no Rio Grande do Sul

O profissional atua como Operador de Suporte Médico (OSM) em resgate, salvamento e transporte aeromédico

Fonte: Texto: Semusa Foto: Semusa - Publicada em 14 de maio de 2024 às 09:38

Esta é a quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergênciaEsta é a quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergência

O médico Marcos Berti Cavalcanti, que há 19 anos atua no Serviço Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, integra a força-tarefa estadual que está no Rio Grande do Sul para auxiliar no resgate de vítimas. Cirurgião-geral e pediatra, intensivista, especialista em resgate, salvamento e transporte aeromédico, o profissional chegou à sua quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergência.

A oportunidade de integrar a força-tarefa surgiu em razão da experiência profissional na saúde e também das certificações internacionais como instrutor aeromédico. Além do Rio Grande do Sul, o médico esteve presente em desastres como enchentes, desmoronamentos de terra e outros eventos catastróficos em diversas partes do Brasil, incluindo Petrópolis e Teresópolis (RJ), em 2011; na cheia histórica de Porto Velho, em 2014, e do Acre, em 2015; no rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 2019.

Desde que chegou no Rio Grande do Sul, há cinco dias, Marcos Berti trabalha como Operador de Suporte Médico (OSM), com atribuições específicas a bordo de ambulância aérea na realização de operações aeromédicas de suporte avançado de vida, tendo o município de Canoas e proximidades como principais pontos de atuação.

O médico descreve como uma catástrofe o cenário presenciado. Mesmo com toda experiência como socorrista do Samu e também em outras missões humanitárias, diz que estar nessa força-tarefa é uma situação emocional completamente diferente do que já viveu.

O profissional já está há cinco dias no Rio Grande do SulO profissional já está há cinco dias no Rio Grande do Sul

“Ver pessoas sofrendo, desabrigadas, alagamentos, vidas ceifadas, animais mortos, fauna e flora devastada, é um cenário triste de se ver. Mas, graças a Deus, o povo brasileiro é diferente. Muitos ajudando, contribuindo e cada um fazendo sua parte da melhor maneira possível, isso que é bonito de ver, emociona e vai fazer a diferença na vida de muitos”, declara o médico.

Ao descrever o trabalho realizado até o momento, Marcos Berti enfatiza a intensidade que acompanha o resgate das vítimas, mas destaca a motivação e a resiliência da equipe diante das adversidades. Ele reforça, ainda, a importância da atuação em equipe para salvar, prevenir, cuidar e ajudar.

“Temos aqui voluntários de todo o Brasil, todos prontos para ajudar. Onde a gente passa somos aplaudidos, elogiados e com palavras de agradecimentos. Observei muitas pessoas com nó na garganta segurando as emoções para não chorar, mas visível as lágrimas acumuladas. Essa é nossa missão, somos treinados para isso, estar onde ninguém pode, fazer o que ninguém quer para que outros possam viver. Operações aéreas é o que somos, heróis anônimos, guerreiros sem face, voar, pairar, salvar”, finaliza o médico com um brado do grupo de operações aéreas.

CAMPANHA

Iniciada na quarta-feira (8), a campanha de solidariedade SOS Rio Grande do Sul tem mobilizado milhares de rondonienses em busca de colaborar com doações para a população do Rio Grande do Sul, afetada pelas enchentes que atingiram mais de 400 municípios do estado. Promovida pela Associação Rondoniense de Municípios (Arom) e parceiros, a campanha tem como objetivo mobilizar a população dos 52 municípios de Rondônia a doarem roupas e mantimentos para o estado do Rio Grande do Sul.

Podem ser doados alimentos não perecíveis, águas, roupas, cobertores e itens de higiene pessoal como fraldas geriátricas de todos os tamanhos, fraldas infantis, absorventes e ração animal. Os principais pontos de coleta funcionam no Prédio do Relógio, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e também na sede da Arom, na av. Farqhuar, 2985, Panair, das 8h às 17h. Além disso, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles também está recebendo as doações.

Médico do Samu de Porto Velho ajuda a salvar vidas em missão no Rio Grande do Sul

O profissional atua como Operador de Suporte Médico (OSM) em resgate, salvamento e transporte aeromédico

Texto: Semusa Foto: Semusa
Publicada em 14 de maio de 2024 às 09:38

Esta é a quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergênciaEsta é a quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergência

O médico Marcos Berti Cavalcanti, que há 19 anos atua no Serviço Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, integra a força-tarefa estadual que está no Rio Grande do Sul para auxiliar no resgate de vítimas. Cirurgião-geral e pediatra, intensivista, especialista em resgate, salvamento e transporte aeromédico, o profissional chegou à sua quinta missão de ajuda humanitária em situações de emergência.

A oportunidade de integrar a força-tarefa surgiu em razão da experiência profissional na saúde e também das certificações internacionais como instrutor aeromédico. Além do Rio Grande do Sul, o médico esteve presente em desastres como enchentes, desmoronamentos de terra e outros eventos catastróficos em diversas partes do Brasil, incluindo Petrópolis e Teresópolis (RJ), em 2011; na cheia histórica de Porto Velho, em 2014, e do Acre, em 2015; no rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 2019.

Desde que chegou no Rio Grande do Sul, há cinco dias, Marcos Berti trabalha como Operador de Suporte Médico (OSM), com atribuições específicas a bordo de ambulância aérea na realização de operações aeromédicas de suporte avançado de vida, tendo o município de Canoas e proximidades como principais pontos de atuação.

O médico descreve como uma catástrofe o cenário presenciado. Mesmo com toda experiência como socorrista do Samu e também em outras missões humanitárias, diz que estar nessa força-tarefa é uma situação emocional completamente diferente do que já viveu.

O profissional já está há cinco dias no Rio Grande do SulO profissional já está há cinco dias no Rio Grande do Sul

“Ver pessoas sofrendo, desabrigadas, alagamentos, vidas ceifadas, animais mortos, fauna e flora devastada, é um cenário triste de se ver. Mas, graças a Deus, o povo brasileiro é diferente. Muitos ajudando, contribuindo e cada um fazendo sua parte da melhor maneira possível, isso que é bonito de ver, emociona e vai fazer a diferença na vida de muitos”, declara o médico.

Ao descrever o trabalho realizado até o momento, Marcos Berti enfatiza a intensidade que acompanha o resgate das vítimas, mas destaca a motivação e a resiliência da equipe diante das adversidades. Ele reforça, ainda, a importância da atuação em equipe para salvar, prevenir, cuidar e ajudar.

“Temos aqui voluntários de todo o Brasil, todos prontos para ajudar. Onde a gente passa somos aplaudidos, elogiados e com palavras de agradecimentos. Observei muitas pessoas com nó na garganta segurando as emoções para não chorar, mas visível as lágrimas acumuladas. Essa é nossa missão, somos treinados para isso, estar onde ninguém pode, fazer o que ninguém quer para que outros possam viver. Operações aéreas é o que somos, heróis anônimos, guerreiros sem face, voar, pairar, salvar”, finaliza o médico com um brado do grupo de operações aéreas.

CAMPANHA

Iniciada na quarta-feira (8), a campanha de solidariedade SOS Rio Grande do Sul tem mobilizado milhares de rondonienses em busca de colaborar com doações para a população do Rio Grande do Sul, afetada pelas enchentes que atingiram mais de 400 municípios do estado. Promovida pela Associação Rondoniense de Municípios (Arom) e parceiros, a campanha tem como objetivo mobilizar a população dos 52 municípios de Rondônia a doarem roupas e mantimentos para o estado do Rio Grande do Sul.

Podem ser doados alimentos não perecíveis, águas, roupas, cobertores e itens de higiene pessoal como fraldas geriátricas de todos os tamanhos, fraldas infantis, absorventes e ração animal. Os principais pontos de coleta funcionam no Prédio do Relógio, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e também na sede da Arom, na av. Farqhuar, 2985, Panair, das 8h às 17h. Além disso, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles também está recebendo as doações.

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