Ministério da Economia registra 19,7 milhões de empresas ativas no Brasil

Mesmo em tempos de pandemia, o empreendedorismo cresce, motivado pela Estratégia de Governo Digital 2020-2022; saiba mais

Alice Bachiega/Crédito: Divulgação
Publicada em 26 de janeiro de 2021 às 16:34
Ministério da Economia registra 19,7 milhões de empresas ativas no Brasil

A pesquisa Amway Global Entrepreneurship Report (AGER), realizada em 2019, revelou que 56% dos brasileiros possuem o desejo de serem donos do seu próprio negócio. Desse total, 74% são jovens entre 18 e 35 anos. Vale destacar, também, que este índice brasileiro é superior à média global, fixada em 47%.

Informações como essas revelam que a tendência dos próximos anos é que o desejo por empreender cresça no país. Atualmente, no Brasil, há 19,7 milhões de empresas ativas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia.

Destas, 298 mil empresas foram abertas recentemente, em novembro de 2020; sendo que 40% delas conseguiram ser registradas no prazo inferior a um dia. No mesmo mês de novembro, outras 88.638 fecharam, resultando em um saldo de 202 mil empresas a mais do que o total contabilizado no mês de outubro. 

Esse levantamento foi apontado pelo Mapa de Empresas, uma ferramenta virtual oferecida pelo Ministério da Economia. Segundo informações da plataforma, o tempo médio para abrir um negócio no país é de 2 dias e 19 horas.

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, o objetivo do governo é possibilitar que, em 2022, 100% das aberturas de empresas sejam feitas em até um dia, cumprindo assim a meta estabelecida na Estratégia de Governo Digital 2020-2022.

MEIs disparam na pandemia

Em 2020, mesmo diante da pandemia de Covid-19, o Brasil ultrapassou o total de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs), pela primeira vez na história. O MEI é um regime tributário simplificado, criado há 10 anos, com o propósito de formalizar profissionais que, antes, trabalhavam de maneira autônoma. Podem aderir ao MEI negócios que faturam até R$81 mil por ano e que tenham, no máximo, um funcionário.

Dentre as atividades econômicas que mais tiveram empresas abertas, destacam-se as categorias de comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, promoção de vendas, cabeleireiros, manicure e pedicure, obras de alvenaria e, ainda, fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar.

De acordo com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, o crescimento do empreendedorismo formal no Brasil é motivo de comemoração: “São milhões de brasileiros que sonharam ter sua própria empresa e agora são donos do próprio negócio. Estão colhendo os frutos do seu próprio trabalho. Chegar a 10 milhões de MEIs representa o símbolo de um país empreendedor com um povo corajoso e batalhador”, declara. 

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