Ministra Marina Silva vê Instituto Amazônia+21 como novo canal para diálogo e parcerias com o setor produtivo

Marcelo Thomé destacou o compromisso da CNI com uma agenda para a economia de baixo carbono, baseada em quatro pontos: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação de florestas

Fiero Rondônia
Publicada em 03 de março de 2023 às 09:16
Ministra Marina Silva vê Instituto Amazônia+21 como novo canal para diálogo e parcerias com o setor produtivo

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, recebeu a direção do Instituto Amazônia+21, liderada pelo presidente Marcelo Thomé, acompanhado de colaboradores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO). A pauta da audiência incluiu o desenvolvimento sustentável da Amazônia, a aproximação da pauta ambiental do governo com a agenda do setor produtivo e, especialmente, a apresentação do Instituto Amazônia+21 para a ministra, assessoria e secretarias e do ministério.

“É muito bom ver o setor produtivo valorizando a questão ambiental e priorizando a sustentabilidade, como mostra o Instituto Amazônia+21. Parece algo novo e inovador. São bem-vindos todos que vêm para fortalecer e valorizar a Amazônia, entendendo nossas florestas como o grande celeiro de oportunidades do Brasil”, comentou a ministra.

Marcelo Thomé destacou o compromisso da CNI com uma agenda para a economia de baixo carbono, baseada em quatro pontos: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação de florestas. Na sequência, apresentou o Instituto Amazônia+21 como uma iniciativa do setor produtivo da região, apoiada e instituída pela CNI e pelas 9 Federações de Indústrias da Amazônia Legal para constituir-se como uma organização para a promoção de negócios sustentáveis na Amazônia.  

“O Instituto Amazônia+21 tem pouco mais de um ano de atuação voltada para a sua estruturação e inserção no mercado, mas já conta com grandes empresas e organizações como associadas e parceiras, o que afirma a sua capacidade para conectar as melhores oportunidades na Amazônia com as melhores possibilidades de financiamento privado ou público, nacional ou transnacional. Assim que vamos promover negócios sustentáveis escaláveis, capazes de gerar inclusão das comunidades tradicionais, criar oportunidades para os 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia e também suportar o desenvolvimento sustentável do Brasil. Temos certeza que temos uma contribuição a oferecer à agenda ambiental, de combate às mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável do governo brasileiro, tão bem representado pela ministra Marina Silva”, finalizou Thomé.

A Secretária Nacional de Bioeconomia, Carina Pimenta, comentou que a atuação das empresas com responsabilidade socioambiental pode fortalecer as políticas públicas para inclusão e melhoria de vida das comunidades e povos tradicionais da Amazônia, em paralelo com o aproveitamento do gigantesco potencial da bioeconomia na região, “portanto, precisamos aproximar e aprofundar nossas agendas”.

A audiência foi concluída com o compromisso de aprofundamento dos assuntos tratados, junto às secretarias e instâncias do MMA, uma vez que a pauta percorreu temas que vão desde a agenda legislativa até bioeconomia e negócios sustentáveis.

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