Ministro anuncia medida provisória para limitar encargo na conta de luz

Alexandre Silveira também criticou a derrubada de vetos presidenciais no projeto sobre energia eólica em alto-mar

Fonte: Agência Câmara de Notícias/Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - Publicada em 10 de julho de 2025 às 16:22

Ministro anuncia medida provisória para limitar encargo na conta de luz

Alexandre Silveira: “Não são admissíveis custos tão altos"

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados, que o governo federal prepara uma medida provisória para limitar encargos pagos pelos consumidores na conta de luz.

A ideia é restringir o montante destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as receitas com esse encargo têm aumentado, e podem chegar a R$ 40,6 bilhões em 2025.

Entre outras finalidades, a CDE serve para conceder descontos tarifários a grupos de usuários, como os de baixa renda; custear a geração de energia por meio de sistemas solares e eólicos; e incentivar o gás natural e o carvão mineral nacional.

“Nós não podemos pagar mais caro pela energia para ampliar uma matriz que já é 90% limpa e renovável”, disse o ministro. “Não são admissíveis custos tão altos em consequência de interesses que muitas vezes não são os do povo”, avaliou.

Alexandre Silveira participou de debate na Comissão de Minas e Energia proposto pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e outros cinco parlamentares. O presidente da comissão, deputado Diego Andrade (PSD-MG), dirigiu os trabalhos.

No debate, o ministro também criticou a derrubada pelo Congresso Nacional, em junho, de vetos presidenciais no Projeto de Lei 576/21, sobre energia eólica em alto-mar (offshore). Especialistas esperam impactos negativos nas contas de luz.

“Energia é insumo fundamental na produção, não podemos deprimir a economia. Por isso essa MP será encaminhada no mais tardar até a semana que vem, para tentar barrar um pouco do que infelizmente se viu”, disse Alexandre Silveira.

Ministro anuncia medida provisória para limitar encargo na conta de luz

Alexandre Silveira também criticou a derrubada de vetos presidenciais no projeto sobre energia eólica em alto-mar

Agência Câmara de Notícias/Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Publicada em 10 de julho de 2025 às 16:22
Ministro anuncia medida provisória para limitar encargo na conta de luz

Alexandre Silveira: “Não são admissíveis custos tão altos"

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados, que o governo federal prepara uma medida provisória para limitar encargos pagos pelos consumidores na conta de luz.

A ideia é restringir o montante destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as receitas com esse encargo têm aumentado, e podem chegar a R$ 40,6 bilhões em 2025.

Entre outras finalidades, a CDE serve para conceder descontos tarifários a grupos de usuários, como os de baixa renda; custear a geração de energia por meio de sistemas solares e eólicos; e incentivar o gás natural e o carvão mineral nacional.

“Nós não podemos pagar mais caro pela energia para ampliar uma matriz que já é 90% limpa e renovável”, disse o ministro. “Não são admissíveis custos tão altos em consequência de interesses que muitas vezes não são os do povo”, avaliou.

Alexandre Silveira participou de debate na Comissão de Minas e Energia proposto pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e outros cinco parlamentares. O presidente da comissão, deputado Diego Andrade (PSD-MG), dirigiu os trabalhos.

No debate, o ministro também criticou a derrubada pelo Congresso Nacional, em junho, de vetos presidenciais no Projeto de Lei 576/21, sobre energia eólica em alto-mar (offshore). Especialistas esperam impactos negativos nas contas de luz.

“Energia é insumo fundamental na produção, não podemos deprimir a economia. Por isso essa MP será encaminhada no mais tardar até a semana que vem, para tentar barrar um pouco do que infelizmente se viu”, disse Alexandre Silveira.

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