Misturar as coisas do mundo com as coisas de Deus é sacrilégio

A politica tem uma função importantíssima na vida das pessoas, mas pretender misturar o Santo com o profano é sacrilégio

Valdemir Caldas
Publicada em 05 de julho de 2022 às 14:25
Misturar as coisas do mundo com as coisas de Deus é sacrilégio

Não me recordo de ter dito que a sociedade precisa ficar alheia à política. Reitero que a população precisa participar ativamente da vida política do país. Ao contrário do que muitos pensam, a responsabilidade do eleitor não acaba no ato de votar. Vai mais além. É obrigação dele acompanhar o trabalho, as obras e os serviços que o seu parlamentar vem realizando em proveito da cidade, do estado, enfim, do povo, além de participar de debates, seminários, palestras, conferências, e tudo mais que envolver o interesse da comunidade ou do bairro ao qual ele pertence.

Agora, o que eu disse, e repito, para que se não pairem dúvidas, é que eu não concordo com a participação de clérigos em política de estado, cujos princípios fundamentais precisam servir de parâmetros para conduzir os destinos de uma nação. Aliás, toda vez que se misturou política com religião o resultado foi desastroso. A história, recente ou não, está repleta de exemplos que atestam essa assertiva.

Sempre que o assunto é a união de política com religião, aparece alguém recorrendo à figura emblemática de José do Egito para tentar justifica o esdrúxulo casamento, esquecendo-se de que José não era governador político, uma vez que essa tarefa era do Faraó.

Além disso, a ascensão de José ao posto de governador do Egito estava nos planos de Deus. Ele foi usado por Deus para salvar muitas vidas, inclusive a dele e de toda a sua família. Para isso, José teve que passar por muitas provações. Não foi uma escolha pessoal de José. Ele não foi indicado por um partido político, um empresário influente, um aliado do Faraó ou coisa do gênero. Igualmente não foi eleito por ninguém. Ele foi escolhido por Deus, que tinha um propósito na vida de José. E esse projeto se cumpriu, na íntegra. Isso porque Deus não faz nada pela metade, assim como não aceita um coração dividido.

Uma coisa, porém, é servir a Deus; outra, completamente diferente, é viver e servir as coisas do mundo. No episódio da moeda, quando homens maliciosos tentaram de alguma maneira acusar Jesus de algum crime, Ele deixou muito claro que as coisas de Deus não se misturam com as coisas do mundo. A politica tem uma função importantíssima na vida das pessoas, mas pretender misturar o Santo com o profano é sacrilégio.

Comentários

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    edgard feitosa 05/07/2022

    "pastor malafaia": entregou as "ovelhas" nas mãos dos seguintrs políticos: lula; sérgio cabral; dilma; pezão; e agora com bostanaro; sim, o esquizofrenico malafaia, que alienado dos ensinamentos de Jesus, e imaginando-se "profeta do brasil", abriu e continua abrindo as portas da igreja para fornicar nababescamente em relaçoes incestuosas com o que já houve e HÁ de pior na politicagem brasileira; "pastores" que apoiam bostanaro, ou qualquer outro político, são RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS seja pelos milhares de mortos pela covid, seja pelas mortes devido ao desvio das verbas da saúde; seja pelos desvios das verbas do MEC, onde crianças não terão a única refeição que comem, que é a merenda escolar; seja condenadas a não ter futuro, pois pastores e políticos roubam o dinheiro da educação....

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