Porto velho, Rondônia - O motorista de aplicativo Bruno Rodrigues da Silva, 33 anos, e os foragidos da Justiça Matheus Lima Vieira,25 anos, Roney Lopes da Silva, 22 anos, e Carlos Henrique da Silva Cardoso, 22 anos, foram presos na madrugada desta terça-feira,27, acusados de porte ilegal de arma de fogo. O motorista Bruno negou que estivesse cometendo qualquer crime e disse não saber que os foragidos estavam armados no interior de seu veículo. Afirmou também desconhecer que o trio tinha fugido do presídio e que fosse praticar algum delíto. 

Os passageiros foram flagrados dentro de um automóvel modelo Gol, de cor vermelha, com uma escopeta calibre 12 com vários cartuchos intactos.

A abordagem ocorreu na Avenida Imigrantes com Hebert de Azevedo, Bairro Liberdade, zona Norte.

Orgulho do Madeira

De acordo com informações dos policiais militares da Força Tática do 5º Batalhão, eles estavam fazendo patrulhamento na área do residencial Orgulho do Madeira quando foram parados por um cidadão informando que ouviu quando os suspeitos tramavam a fuga de presos de uma facção criminosa de um presídio da capital para que pudessem executar rivais de uma outra facção.

Ele repassou aos militares as características do veículo e a numeração da placa. Com os dados , a polícia começou a intensificar o patrulhamento na região dos presídios.

Em determinado momento, o veículo com as mesmas características e a numeração da placa foi avistado na Avenida Imigrantes. Os militares deram ordem de parada.

No entanto, o motorista desobedeceu e empreendeu fuga, passando em semáforos vermelho. Os PM's pediram apoio de outra guarnição para ajudar no cerco e os suspeitos, sem alternativa, pararam o carro.

 Durante a revista foram localizados o armamento e as munições de calibre 12 no interior do carro. Questionados sobre procedência da arma, os acusados nada falaram.

 Facção criminosa

 Indagados sobre a acusação de pertencerem a uma facção criminosa, eles negaram. Já o motorista de aplicativo disse que não sabia que eles estavam armados.

De aordo com a polícia, o suspeito Roney teria quebrado  o aparelho celular onde havia conversas do líder da facção ordenando a morte do rival.

Diante dos fatos, eles receberam voz de prisão e foram conduzidos para a Central de Flagrantes.