MP e Polícia Civil divulgam resultado da Operação Canaã – 7ª Fase de combate a crimes ambientais em RO

A ação é fruto de uma investigação que iniciou em 2019, e visa desarticular uma organização criminosa, extensa e perigosa que promove a invasão e loteamento do chamado Bico do Parque, área de amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 07 de outubro de 2022 às 12:56
MP e Polícia Civil divulgam resultado da Operação Canaã – 7ª Fase de combate a crimes ambientais em RO

Em virtude das longas distâncias percorridas para o cumprimento dos mandados judiciais, somente no fim da tarde dessa quinta-feira (06/10), data da deflagração da “Operação Canaã- 7ª Fase”, foi possível obter os resultados de todas as equipes que estavam em campo.

Do total de três mandados de prisão, dois foram cumpridos. Também houve duas prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições, bem como todos os 14 mandados de busca e apreensão foram concluídos nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e distrito de Jacinópolis.

A operação deflagrada em parceria entre o O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio dos Grupos de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA) e de Combate ao Crime Organizado (GAECO), além do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX) e da 2a Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, em ação conjunta com a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – DRACO2 , contou ainda com a participação de as Secretarias de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), e do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o Núcleo de Operações Aéreas (NOA), Polícia Militar, o Departamento de Estratégia e Inteligência - DEI e a Coordenadoria de Recursos Especiais – CORE, além das unidades da polícia judiciária do interior.

A ação é fruto de uma investigação que iniciou em 2019, e visa desarticular uma organização criminosa, extensa e perigosa que promove a invasão e loteamento do chamado Bico do Parque, área de amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim.

De acordo com a investigação, o grupo tinha o apoio de um topógrafo e um advogado que promovia a venda dos lotes e coordenava a invasão, promovendo o fomento e manutenção dos compradores no interior da área invadida, ocasião em que passavam a realizar um significativo e severo desmatamento do local de 2.347 hectares, oque corresponde, monetariamente a mais de 86 (oitenta e seis) milhões de reais.

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