MPF determina investigação policial sobre desrespeito à quarentena por funcionários do Ministério da Saúde
Investigados atuam na saúde indígena e teriam ido trabalhar enquanto estavam contaminados pelo novo coronavírus
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou a abertura de inquérito policial para apurar denúncia contra o Secretário Especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, e seu chefe de gabinete, Paulo Henrique Lima Brito. A solicitação foi feita na última segunda-feira (11). Segundo denúncia recebida, em tese, os dois funcionários do Ministério da Saúde teriam contraído covid-19 e continuado a trabalhar presencialmente sem nem mesmo usarem proteção.
O MPF quer saber se os fatos narrados procedem pois, caso comprovadas, tais condutas, praticadas dentro do Ministério da Saúde, expuseram inúmeras pessoas ao contágio pela doença, infringindo as orientações de isolamento social para conter o avanço do vírus. A gravidade das circunstâncias também está ligada à fragilidade da saúde indígena, quando relacionada a doenças respiratórias. Os investigados podem responder por crime contra a saúde pública.
O prazo do inquérito na Polícia Federal é de 90 dias, prorrogáveis.
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