MPRO discute retorno seguro das aulas presenciais em reunião com Governo, TCE e entidades
Os integrantes dos órgãos falaram das consequências da interrupção prolongada das atividades presenciais nas escolas, as quais, conforme pontuaram, têm promovido retrocessos em termos de aprendizado, assim como o abandono e evasão escolar
O Ministério Público de Rondônia participou, na última quarta-feira (04/08), de reunião sobre o retorno seguro das aulas presenciais em Rondônia, com representantes de órgãos de controle, Governo do Estado e entidades que congregam profissionais da educação.
Além do MPRO, participaram da reunião, integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO); Ministério Público de Contas (MPC-RO); Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa); Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintero); Sindicato dos Professores (Sinprof) e Central Única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT-RO). Durante o encontro, representantes das instituições mantiveram a defesa do retorno presencial das aulas em Rondônia, fundamentado, principalmente, no posicionamento e autorização da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), autoridade sanitária no Estado, que defende uma retomada com adoção de critérios e normas.
Os integrantes dos órgãos falaram das consequências da interrupção prolongada das atividades presenciais nas escolas, as quais, conforme pontuaram, têm promovido retrocessos em termos de aprendizado, assim como o abandono e evasão escolar.
Como alternativa, apontaram o cumprimento de protocolos de biossegurança, aplicação da 2ª dose das vacinas contra Covid (Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech) e a possibilidade de realização, pelas comissões estaduais e municipais multidisciplinares (com a participação dos sindicatos), de uma verificação dos estabelecimentos de ensino, a fim de que sejam identificados quais estariam aptos ao retorno.
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Comentários
Os órgãos de controle estão trabalhando presencialmente ou remotamente? Se for de forma remota qual a moral que eles tem de cobrar algum retorno presencial das aulas? A Seduc deve ter gasto demais sem as aulas presenciais e a PF e o MPF precisam assumir seu papel de órgãos investigativos e buscar o por que desta pressa no retorno?
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