Na terceira noite da 'Operação Consciência', festa clandestina é cancelada na zona Sul de Porto Velho

Equipes da Operação Consciência flagraram e cancelaram festa em uma residência e futebol clandestino, além de várias pessoas aglomeradas em alguns pontos da cidade

Marina Espíndola Fotos: Frank Néri Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 07 de fevereiro de 2021 às 10:19
Na terceira noite da 'Operação Consciência', festa clandestina é cancelada na zona Sul de Porto Velho

Das 16 pessoas que estavam na festa clandestina, três foram conduzidas à Central de Flagrantes por resistirem à prisão e desacato

O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) realizou nesse sábado (6), a terceira noite de fiscalizações aos estabelecimentos comerciais e locais de aglomeração de pessoas, visando o cumprimento do Decreto Estadual, nº 25.782. A ação faz parte da “Operação Consciência”, executada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Atletas que estavam jogando futebol foram orientados a saírem do local

As equipes coordenadas pelo comandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel BM Gilvander Gregório de Lima, foram divididas, como de costume, em três grupos que percorreram os principais pontos da Capital. Ao todo, 58 estabelecimentos comerciais foram monitorados. Na zona Sul, uma farmácia na Avenida Jatuarana foi notificada por descumprir as medidas estabelecidas em decreto e um restaurante recebeu um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). No bairro Cidade do Lobo, na Avenida Campos Sales, as equipes flagraram um jogo de futebol, atividade esportiva em equipe proibida por decreto, durante a pandemia do coronavírus. O futebol clandestino envolvia cerca de 30 pessoas que foram orientadas a deixar o local. Na zona Leste, pessoas que estavam aglomeradas no Skate Park, também foram orientadas a dispersar.

FESTA CANCELADA

Por volta da meia-noite, uma das equipes da Operação Consciência flagrou uma festa regada a bebidas alcoólicas, em uma residencia no bairro Areal. A “coronafest”, assim denominada em tempos de pandemia tinha cerca de 16 pessoas, além de três crianças com idade entre um e 10 anos. “Os participantes correram para dentro da residência ao avistar a patrulha da Covid, fecharam o portão, impediram nossa entrada, alguns jovens conseguiram fugir pelo telhado, e pudemos perceber então que a ocorrência seria muito mais complexa, pois tinha muita aglomeração, todos sem máscara. Tentamos negociar de todas as formas e só depois de muito custo que eles abriram o portão e configuramos a desobediência ao decreto, além da resistência da prisão e um desacato no local”, detalhou o tenente Polícia Militar, Allisson Lopes Pereira. 

Das 16 pessoas que estavam na festa, três foram conduzidas à Central de Flagrantes por resistirem à prisão e desacato, os outros participantes receberam TCO, sendo orientados a saírem do local. Para o coronel BM Gilvander Gregório de Lima, parte da população ainda não entendeu a importância do cumprimento do decreto estabelecido no Estado, por isso o número de efetivos na fiscalização aumentou. “Apesar do balanço positivo das outras duas noites da Operação Consciência boa parte da população tem entendido e feito a parte dela, mas uma minoria é que não tem entendido que o coronavírus é um vírus mortal e está fazendo muitas vítimas. Nosso trabalho é conscientizar, orientar e em casos de não cumprimento como esses, fazer valer a fiscalização”, disse o comandante.

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