Não se iludam, já chegamos ao fim!

Quinze meses se passaram desde que doutor Hildon assumiu o comando do município de Porto Velho e a sensação é de fim de festa.

Valdemir Caldas
Publicada em 27 de março de 2018 às 14:45

Imagine que você tenha sido convidado para uma festa. Apesar de ter chegado pontualmente no horário marcado, você tem a sensação de que chegou no final. Horrível, não? O exemplo acima serve perfeitamente para ilustrar o que vem acontecendo com a administração Hildon Chaves. Quinze meses se passaram desde que doutor Hildon assumiu o comando do município de Porto Velho e a sensação é de fim de festa.

Temos um prefeito honesto, ninguém duvida, e que está cheio de boas intenções – apesar de o inferno está cheio de bons intencionados -, mas Porto Velho continua descendo a ladeira e, o que é pior, a caminho do abismo. Doutor Hildon, está mais do que provado, mostrou-se despreparado para administrar o município. Encontra-se inteiramente perdido. Nada mais lhe resta. O discurso de campanha não coube na moldura dos graves e complicados problemas que a cidade enfrenta.

O governo exauriu-se. O Poder Legislativo, diga-se, até que tem ajudado, aprovando as medidas do Executivo. Tudo, evidentemente, num clima de entendimento, colaboração e confiança. O grande adversário do Executivo é ele mesmo, com sua turma de incompetentes, que, a cada dia, vem sepultando os sonhos de milhares e milhares de portovelhenses, principalmente daquele que depositaram suas esperanças no candidato que fez juras de amor à cidade que o acolheu, mas que não conseguiu, até agora, transformar suas declarações em ações concretas e duradoras.

Chegamos ao fim. E agora, o que fazer? Afinal ainda faltam quase três anos para eleição e posse do novo prefeito. Doutor Hildon está atordoado, não tem pulso firme para tocar a sua administração, para conduzi-la com eficiência, na procura de soluções para os graves e inadiáveis problemas municipais. E o pior é que não há como tirá-lo do poder. Poderá até nele permanecer na mais absoluta inércia, que não haverá remédio para apeá-lo do palácio Tancredo Neves, a menos, é claro, que surja um fato grave, capaz de suscitar a abertura de uma CPI ou coisa do gênero.

Estamos, assim, diante da perspectiva do vazio. Do nada que fazer. Nada, absolutamente, nada. Só resta esperar o tempo passar e orar - se possível - de joelhos, para que o pior não aconteça. Até quando, meu Deus, seremos obrigados a conviver com esgotos e crateras a céu aberto, escuridão reinante, ônibus cacarecos, circulando pela cidade, quando não pifando no meio do caminho, servidores mal remunerados, unidades de saúde caindo aos pedaços e outras tantas sem médicos e medicamentos, enfim, um caos. Não se iludam, já chegamos ao fim. 

Comentários

  • 1
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    Autor 27/03/2018

    É ai que você se engana, meu caro. Não trabalho para nenhum grupo politico. Sou servidor do quadro de provimento efetivo da Câmara Municipal de Porto Velho. Entrei, por meio de concurso, não em troca de favores, benesses ou coisa do gênero.

  • 2
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    Ronaldo 27/03/2018

    Vc jornalista, trabalha para o grupo q está no poder municipal, afinal quem repassa o dinheiro do seu pão de cada dia, são os Carvalhos, leia-se: Maurício e Mariana, repassa porque esse dinheiro é do povo, então a gente pode concluir que eles estão lhe pagando pra falar mal do Prefeito????   Se o Prefeito tá errando, eles tem parte nisso, todos nós sabemos a quantidade de cargos q a dupla citada, vereador/deputada , possuem dentro da Prefeitura. Só uma observação, à respeito pelo menos de iluminação, a Cidade nunca esteve tão iluminada, inclusive nos Distritos, o bicho não é tão feio assim...

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