Negociações com a China avançam e governo de São Paulo espera receber insumos para Coronavac na próxima semana
As negociações com a China avançaram para liberar parte dos 11 mil litros do princípio ativo da vacina que vem para o Brasil. Relação de Bolsonaro com a China tem atrapalhado a liberação
Instituto Butantan e CoronaVac (Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Reuters)
O governo do estado de São Paulo e o Instituto Butantan estimam que na próxima semana recebam da China 5,4 mil litros de insumo para a produção da CoronaVac.
Por meio deste insumo Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), é possível produzir mais 5,5 milhões de doses da CoronaVac, que se juntariam às 6 milhões que começaram a ser distribuídas nesta segunda-feira (19).
Segundo o blog da jornalista Julia Duailibi, do G1, as negociações com a China avançaram para liberar parte dos 11 mil litros do princípio ativo da vacina que vem para o Brasil. "As conversas com os chineses andaram nas últimas horas, daí o otimismo de integrantes do governo paulista", afirmou a jornalista.
Membros do alto escalão do governo Jair Bolsonaro admitem que a relação conturbada do País com a China tem impedido a importação de insumos para a produção das vacinas contra o coronavírus.
De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, carregamento de matéria-prima estava pronto para ser despachado, mas ainda dependia de autorização do governo chinês para ser enviado ao Brasil.
Na manhã desta terça-feira (19), Dimas Covas pediu que Jair Bolsonaro tenha "dignidade" para defender a vacina e interceder na liberação do insumo da China. "Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, afirmou Covas.
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