No primeiro mês, prefeito de Vilhena “estoura” meta de portariados e continua enfrentando pressão por cargos

Dezenas de pessoas vão de madrugada à Semad à procura de emprego.

Fonte: Folha do Sul
Publicada em 26 de julho de 2018 às 11:37
No primeiro mês, prefeito de Vilhena “estoura” meta de portariados e continua enfrentando pressão por cargos
Aos poucos, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), vai vendo que a realidade no comando do município é diferente da que ele previa durante a campanha. Antes de completar um mês exercendo o cargo, o mandatário já ultrapassou a meta prevista por ele mesmo para preencher cargos comissionados.

Durante a campanha e em reuniões com aliados, o então candidato falava em reduzir pela metade as portarias ocupadas na gestão Rosani Donadon (MDB), que segundo números não oficiais, chegavam a quase 600. Até ontem, segundo o Portal da Transparência, Eduardo já tinha empregado 200 pessoas sem concurso, mas o número é bem maior, considerando que muitos ainda não tiveram seus nomes lançados na página eletrônica.

Um aliado de Japonês admite que, em termos de números, os comissionados dele ficarão em quantidade quase igual à gestão de Rosani, mas faz uma ressalva: por ter evitado preencher as vagas com os maiores salários, o prefeito deve economizar com a folha de pagamento, algo próximo a R$ 400 mil todos os meses.

Para se ter uma noção da pressão por cargos na gestão de Japonês, basta ir ao paço municipal durante a madrugada: desde as primeiras horas da manhã, dezenas de pessoas aparecem na Secretaria Municipal de Administração para fazer uma espécie de prévia. O procedimento diz se o candidato a uma vaga está apto para a nomeação. 

Segundo a equipe do prefeito, a alta procura se deve a boatos espalhados na internet e em grupos de WhatsApp dando conta de que “o município está contratando”. Diz um dos homes de confiança de Eduardo: “Não é todo mundo que apresenta documentação e pede emprego que será nomeado”.

Hoje, segundo a assessoria de Japonês, os maiores déficits de servidores estão nas áreas de: serviços gerais e técnicos em enfermagens, além de pessoal de apoio, todos de baixa remuneração. Também há falta de merendeiras e zeladoras nas escolas. Todo esse pessoal precisa ser contratado por indicação, já que se trata de serviços essenciais que não podem aguardar a realização de concurso.

Para tentar resolver a situação, um concurso público será realizado em breve, inclusive por recomendação do Tribunal de Contas. Com a contratação por concurso, as vagas serão preenchidas sem a necessidade de indicação política.

Comentários

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    Tony 26/07/2018

    Aqui no Brasil é sempre assim o tal do toma lá dá cá, Tú vota em mim que te dou emprego, em que muitas vezes o indivíduo nem aparece no local do trabalho, os famosos fantasmas Né?

  • 2
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    Tony 26/07/2018

    Aqui no Brasil é sempre assim o tal do toma lá dá cá, Tú vota em mim que te dou emprego, em que muitas vezes o indivíduo nem aparece no local do trabalho, os famosos fantasmas Né?

  • 3
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    Carlson 26/07/2018

    Só falta o povão gritar volta Donadon kkkkkkkkkkkk, nem todo Japonês nasce no Japão. Japonês nascido no Brasil é fake e morando em Vilhena sei não kkkkkkkk

  • 4
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    walter 26/07/2018

    Lembro que a pouco tempo, o futuro Senador Caetano Neto protocolou uma ação contra os Donadons pelo numero de Comissionados, e agora isto pode Caetano. Kd tu Caetano Neto.

  • 5
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    cremildo 26/07/2018

    Quem ta fora criticar é fácil. Agora que quero ver. Este japonês saiu do céu e caiu no inferno. Administrar empresa particular é uma coisa. Prefeitura é bem diferente, é uma burocracia infernal. No final do mandato vai estar com bens empenhorado e todo enrolado. Aqui pra nós daqui dois anos vai ta f.....

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