Noivinha do Aristides

Duvido que algum juiz, por mais bolsonarista que seja, vá considerar “noivinha do Aristides” um xingamento

Alex Solnik
Publicada em 29 de novembro de 2021 às 10:24

Jair Bolsonaro

Estranho.

Bolsonaro não se importa de ser chamado de nazista, fascista ou genocida.

Mas mandou prender uma mulher que o chamou de “noivinha do Aristides” enquanto ele estava parado no acostamento da via Dutra esperando elogios.

Ou seja: colocou a carapuça.

Detida e logo liberada, ela agora vai se haver com um processo de injúria, artigo 140 do Código Penal que prevê cadeia de um a três meses ou multa, pena dobrada se o alvo é o presidente.

Duvido que algum juiz, por mais bolsonarista que seja, vá considerar “noivinha do Aristides” um xingamento.

Se considerar, será o xingamento mais fofo da língua portuguesa. 

A boa notícia é que agora todos os brasileiros sabem qual é o calcanhar de Aquiles do Bolsonaro.

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