Nossa, quem diria PT e PL juntos!
Estranho, mas PT e PL não são inimigos ferrenhos? Exato, mas somente naquilo que suas lideranças divergem
É isso mesmo que você acabou de ler. O PT (do presidente Lula) e o PL (do ex-presidente Jair Bolsonaro) estão unidos na disputa pela presidência da Câmara Federal. Juntos com ninguém menos que Artur Lira (PP-AL), atual presidente do Poder Legislativo, o trio vai trabalhar para colocar o deputado Hugo Mota (Republicanos-PB) na direção da Casa.
Estranho, mas PT e PL não são inimigos ferrenhos? Exato, mas somente naquilo que suas lideranças divergem. Quando há confluência de interesses, eles abandonam a rivalidade, com a maioria dos partidos, mandam às favas a dignidade e, sem nenhum pejo, mergulham de cabeça no mar revolto de alianças politicas capazes de fazer o diabo se benzer. O contrário disso é chumbo trocado.
Tudo isso, evidentemente, em nome de uma “pauta nacional”, que só convence mesmo os néscios. Isso porque quase todo mundo sabe o que se esconde por trás desses acordos, geralmente não tem nada que ver com os destinos do país tampouco com o bem-estar do povo brasileiro. E o pior é que muitas pessoas ainda brigam, matam e morrem por causa de políticos. Não percebem que a maioria está cagando e andando para a população. Na prática, o que importa são seus privilégios. Com quem estava o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro na corrida pela prefeitura de São Paulo. Isso mesmo, com Ricardo Nunes (MDB). Por que o PL não apoiou o candidato Pablo Marçal (PRTB), que ajudou Jair Bolsonaro na campanha pela presidência da República? Em Curitiba não foi diferente, ou seja, deixou de apoiar a jornalista Cristina Graeml, bolsonarista de carteirinha, para caminhar com Eduardo Pimentel do PSD de Gilberto Kassab. É o cúmulo da sandice!
Nas democracias civilizadas e politicamente organizadas, os partidos atuam como dínamos da vida nacional, buscando soluções para os problemas do povo. No Brasil, porém, a maioria dos partidos não passa de ajuntamentos de compadres, dominados por clãs, com seus vícios e manias, gravitando apenas em torno do poder para dele se beneficiarem. Não é à toa que parcela expressiva da população perdeu a confiança nos políticos e nos partidos.
As eleições municipais de 2024 e as perspectivas do bolsonarismo: algumas breves ponderações
Rodrigo Augusto Prando, professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp
SURPRESA: BASTIDORES DA POLÍTICA INFORMAM QUE MOSQUINI, PRESIDENTE DO MDB, ESTARIA SAINDO DO PARTIDO
Lúcio Mosquini, presidente do Diretório Regional do MDB, ou seja, o comandante maior do partido, estaria prestes não só de deixar o comando emedebista como, ainda, trocar de sigla
Equipe de Transição do Prefeito Eleito Léo Moraes é Nomeada; Confira os Integrantes da Nova Comissão Municipal
Esses nomes terão a missão de colaborar com o novo governo na avaliação de dados e informações essenciais para o planejamento da próxima gestão
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook