Notícia sobre troca de emendas por Previdência gera bate-boca em Plenário
O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) disse que os deputados que votaram favoráveis estão sentindo a “pressão das bases” após a publicação da notícia.
Deputados foram ao Plenário da Câmara comentar uma notícia da Folha de S.Paulo de que o governo teria oferecido a liberação de R$ 40 milhões em emendas orçamentárias para deputados votarem a favor da reforma da Previdência (PEC 6/19). O tema gerou bate-boca e um início de confusão entre os parlamentares em Plenário.
O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) disse que os deputados que votaram favoráveis estão sentindo a “pressão das bases” após a publicação da notícia. “Deputado que votou ontem já está sentindo o peso dos seus eleitores que não concordam que suas aposentadorias sejam retiradas”, afirmou.
O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) rebateu. “O deputado tem de se preocupar com a sua própria base em vez de fazer ataques sujos. Votamos pelo Brasil e, por isso, votamos a favor da Previdência”, disse.
O líder do PRB, deputado Jhonatan de Jesus (RR), disse que não participou de reunião sobre o assunto. “A matéria fala de 'líderes', mas eu não fui consultado”, declarou.
Divergências
A oposição foi mais incisiva nas críticas. O deputado Valmir Assunção (PT-BA) afirmou que o governo Bolsonaro “se rendeu à velha política”. “Está nos meios de comunicação: indicou para embaixador em Roma o assessor de aliado. E os deputados que votaram a favor da reforma da Previdência na CCJ vão receber de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões através do Orçamento”, disse.
O deputado Marcelo Nilo (PSB-BA) afirmou que, apesar dos pronunciamentos, o governo federal não desmentiu a reunião. “Os jornalistas têm provas dessa decisão do ministro-chefe da Casa Civil [Onyx Lorenzoni], que acertou com os líderes que seriam R$ 100 milhões para os líderes e R$ 40 milhões em emendas parlamentares para os deputados”, disse.
Já o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) classificou a matéria da Folha como “uma lenda maldosa”. “Não existe toma lá, dá cá no governo Bolsonaro”, afirmou.
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O passado cada dia mais presente
E aí, uma vez no poder, comporta-se diferente daquilo que prometeu ao eleitor durante a campanha eleitoral. Jesus Cristo fez um sermão revolucionário sobre esse assunto. Seria de bom alvitre que os traidores da consciência social se debruçassem sobre o assunto.
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