Novos leitos de UTI são disponibilizados na Rede Estadual da Saúde para atender pacientes com vírus da influenza
Ampliação de leitos e medidas de proteção são algumas das atividades realizadas pelo Governo do Estado na contenção da Influenza
Leitos de UTI do Hospital Infantil Cosme e Damião
Com o alto avanço de infectados pela Influenza em Rondônia, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está executando uma força-tarefa para disponibilizar novos leitos. Esta semana, foram abertos mais dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Campanha de Rondônia, em Porto Velho,
Uma das grandes medidas realizadas pelo Estado foi a divisão do Hospital de Campanha. Por ser uma unidade grande, ficará divida em três partes, a primeira para atender pacientes com covid-19, a segunda para pessoas com influenza e a última para realizar cirurgias eletivas. Além disso, os leitos do Cemetron e Hospital de Base Ary Pinheiro, também estão sendo ampliados.
Para tratar as crianças, o Hospital Infantil Cosme e Damião, abriu cinco novos leitos de UTI. A unidade precisou se adequar para isolar os pacientes e tratar de forma segura e célere todas as crianças testadas positivas com o vírus.
O secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, explica a importância desses novos leitos.“ Montamos uma verdadeira força tarefa, porque, neste momento vivemos a pandemia da covid-19, e ainda uma epidemia da influenza aqui em Rondônia e em todo o Brasil. Além disso, temos uma epidemia antiga, que são as grandes demandas do trauma. Com a chegada da pandemia também criou-se uma grande fila das cirurgias eletivas que tiveram de ser suspensas em todo o país. Vivemos um momento bastante particular, muito difícil de ser tratado, por isso, estamos com essa operação de guerra, que visa aumentar o atendimento e ao mesmo tempo reforçar para população seguir todo o protocolo de saúde e higiene” explica o secretário
Ainda segundo o secretário, o vírus não atinge um grupo específico ou de determinada idade, tendo em vista que o Estado já registrou mortes pela influenza, de crianças, jovens e idosos. “Reforço e peço para toda a população continuar seguindo as medidas de prevenção, que são as mesmas da covid-19. Usar máscara, higienizar as mãos, se vacinar e manter o distanciamento social, pois hoje, estamos colhendo os frutos das aglomerações de fim de ano”, pontuou Fernando.
Dr. Armando Noguera, médico infectologista, explica a diferença entre os sintomas da gripe e covid-19. “Os sintomas são semelhantes, só que o covid-19 apresenta perda de olfato e paladar bem mais presente. Com o exame de RT-PCR (swab nasofaríngeo) pode ser identificado o agente etiológico. O vírus da gripe circula na população e quando sofre mutações podem causar epidemias e pandemias, por ser um vírus sazonal ele sempre está presente nesta época do ano,” comenta.
O médico orienta que o distanciamento e uso de máscara é essencial neste momento. “As pessoas que estão com sintomas gripais, até que seja realizado o exame etiológico, devem ficar afastadas de suas atividades por pelo menos 5 a 7 dias. Esse afastamento protege os demais que trabalham no local de serem contaminados. Então, o ideal é que quem esteja com gripe, mesmo que seja sintomas leves, tenha bom senso de usar máscara e procurar se afastar das suas atividades até ficar restabelecido,” conclui
Segundo a Sesau, o governo do Estado garante que continuará com as ampliações de leitos hospitalares e para que seja atendida toda a demanda de pacientes. Serão abertos processos seletivos com até 1.299 vagas para profissionais da saúde.
AGU garante continuidade do processo de licenciamento ambiental de hidrelétrica em Rondônia
Decisão do TRF-1 permite a realização de audiência pública virtual, em que se discutirão detalhes do empreendimento com a comunidade local
MPF recorre e pede condenação de reitora da Ufersa por ameaça a aluna e prevaricação
Reitora ameaçou estudante em rede social e cancelou cerimônia de colação de grau para evitar protestos
STF recebe ação contra permissão para empreendimentos em cavernas
Segundo a Rede Sustentabilidade, o decreto que altera a proteção a essas áreas é um retrocesso ambiental
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook