Número de domicílios rondonienses com acesso à internet aumenta 13,4% em dois anos

No Brasil, 79,1% dos domicílios possuem acesso à internet

Assessoria
Publicada em 29 de abril de 2020 às 15:40
Número de domicílios rondonienses com acesso à internet aumenta 13,4% em dois anos

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD Contínua TIC) mostram que, entre 2016 e 2018, os domicílios com acesso à internet aumentaram em 13,4% em Rondônia, passando de 62,3% para 75,7%. No Brasil, 79,1% dos domicílios possuem acesso à internet.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também apontou que mais pessoas usam a internet. Em 2018, 73,4% dos rondonienses utilizavam o serviço, taxa quase 15% maior que a registrada em 2016.

Além disso, houve queda significativa na proporção de pessoas que não utilizavam internet ou telefone celular por falta de disponibilidade dos serviços. Em relação à internet, em 2016, 15,3% dos rondonienses não acessavam o serviço por esta razão. Já em 2018, esta taxa foi de 4,3%, índice parecido com o registrado no país (4,5%).  Sobre uso de telefonia móvel, as taxas passaram de 13,7% para 2,8%.

Outro dado relevante demonstrado na PNAD Contínua TIC é sobre o uso de computador ou tablet para acesso à internet. Em 2016, estes equipamentos eram utilizados em 46,8% dos domicílios de Rondônia, passando para 38,5% dois anos depois. A queda da taxa brasileira foi de 10%.

O analista do IBGE, Jorge Elarrat, fala que a PNAD Contínua permite fazer uma leitura sobre as mudanças que a sociedade brasileira apresenta durante um período. “A pesquisa mostrou que na área da televisão, por ser um serviço mais antigo, mais estável, as mudanças que ocorreram foram pequenas. Percebe-se na parte de internet uma mudança muito forte no Brasil, acompanhada por Rondônia de maneira bastante significativa”.

Coleta de dados durante pandemia de Covid-19

A coleta de dados da PNAD Contínua é trimestral, feita por um servidor do IBGE, que, normalmente, vai à casa do informante. Porém, devido à pandemia de Covid-19, desde o mês de março, a coleta de informações para as pesquisas realizadas pelo Instituto tem sido feita por telefone ou e-mail. Em caso de dúvida, o informante pode checar a identidade do entrevistador no site do IBGE (https://respondendo.ibge.gov.br/entrevistador.html).

O chefe da Unidade Estadual do IBGE em Rondônia, Luiz Cleyton Holanda Lobato, ressalta que a medida é uma forma de proteger tanto os servidores quanto os informantes. “A PNAD Contínua é uma pesquisa dinâmica, que mostra um retrato do Brasil em vários aspectos, especialmente sobre força de trabalho. Estas informações são fundamentais para subsidiar diversas políticas públicas. Por isso, é de suma importância que as pessoas continuem respondendo à pesquisa”.

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