O Brasil do futuro e o resto bolsonarista
Dois modelos de Brasil se revelam neste momento
Bolsonaristas em manifestação em São Paulo-SP (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
A prisão de Bolsonaro e de generais de quatro estrelas — fato inédito na história republicana — não deve ser lida apenas como episódio jurídico, mas como a confirmação do esgotamento de uma estratégia política baseada na ruptura democrática, na desinformação e na corrosão das instituições do Estado.
Vote no Brasil 247 como melhor canal de notícias e jornalismo e melhor canal de política do Brasil no iBest 2025Vote agora
O colapso desse projeto ilumina, de forma nítida, o comportamento de seus remanescentes no Parlamento neste momento. Já tiveram o desplante de propor a PEC da Bandidagem, de aprovar o PL da Devastação e de retirar recursos da Polícia Federal. Não sem antes, impedir a taxação de bilionários, empresa de apostas e bancos.
A conexão entre o golpismo derrotado, a tentativa de criar mecanismos de impunidade, o retrocesso ambiental e o boicote às forças de segurança, não é casual: expressam um modus operandi político, orientado por um mandonismo histórico e elitista, um desenvolvimentismo primário, anti-regulatório e negacionista; e uma tática vergonhosa de autoproteção. Derrotado eleitoralmente e mais enfraquecido após o desmoronamento de sua liderança, o resto bolsonarista tenta sobreviver institucionalmente por meio da captura das regras e da erosão das políticas públicas.
Em contraposição, Lula sanciona a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, medida que integra uma agenda ampla de reconstrução social, redução de desigualdades e fortalecimento da renda popular como motor do desenvolvimento; política fiscal progressiva que reafirma um horizonte de país baseado na inclusão, na ampliação de direitos e na valorização do trabalho.
São os dois modelos de Brasil que se revelam neste momento: um, regressivo, representado pelo bolsonarismo em sua forma residual — autoritário, privatista, antiambiental e socialmente regressivo; e outro, democrático, popular, que busca reconstruir capacidades estatais, ampliar a cidadania e articular desenvolvimento com justiça social e sustentabilidade.
A disputa não é episódica, mas estrutural: define o lugar do Brasil no século XXI. O país está, simultaneamente, julgando seu passado e escolhendo seu futuro. Eu já fiz minha escolha, do lado de cá, ao lado de Lula.
Elvino Bohn Gass
Deputado federal (PT/RS), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional
Confúcio apoia universidades federais para indígenas e esporte
O senador Confúcio Moura enfatizou que a Universidade dos Povos Indígenas, que será instalada em Brasília, já possui um cronograma de implantação definido
Alero homenageia Bombeiros das enchentes em Rondônia
Homenagem reconhece 21 militares, incluindo três heróis rondonienses que atuaram diretamente no resgate de vítimas na tragédia do Rio Grande do Sul em 2024
Assembleia homenageia pesca e apicultura em Rondônia
Proposta da deputada Ieda Chaves reconhece quem transforma os recursos naturais em crescimento sustentável




Comentários
O bolsonarismo anda em queda livre. Com seu líder em cana, e sem outro líder tão bandido e descerebrado, em pouco tempo o bolsonarismo será sinonimo de passado insano.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook